O temporal que atingiu Guanambi no início da tarde desta quinta-feira (5) veio acompanhado de raios e trovões. Na Praça Manoel Novaes, duas árvores de grande porte caíram.
Pessoas que estavam no local afirmaram que ouviram um estrondo muito grande de trovão no local no momento em que as árvores vieram ao chão. O vento também era bastante forte no entorno da praça.
Em um vídeo, feito na porta de um comércio, é possível ver um clarão de energia e um barulho muito forte, no momento em que a gravação foi suspensa, o que indica que um raio caiu bem próximo ao local.
Uma das árvores fica bem em frente ao Colégio Estadual Governador Luiz Viana Filho, a outra, por trás da quadra de esportes. Elas são da espécie ficus, de origem do Sudoeste Asiático. Sua utilização não é recomendada em calçadas e locais pavimentados, como é o caso da Praça Manoel Novaes.
Também houve registro de quedas de árvores em outras localidades, como na Avenida Senador Nilo Coelho (Canal da Feira), e na Praça da Prefeitura. O presépio montado no local foi danificado. Até o momento, não há registro de pessoas feridas.
A Prefeitura de Guanambi informou que equipes da Secretaria de Infraestrutura já estão atuando nos locais atingidos.
A estação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), localizada no Aeroporto Isaac Moura Rocha, não funcionou no momento do temporal, portanto, não foi registrada a velocidade das rajadas de vento, nem a quantidade de chuva.
Já o pluviômetro da Agência Sertão, localizado no Centro de Guanambi, registrou chuva de 25 mm.
Os sistemas de monitoramento de raios registram grande concentração na região de Guanambi, inclusive no perímetro urbano.
Alerta
Guanambi está na área de alerta meteorológico do Inmet. O aviso desta quarta-feira (4) era de cor “amarela”, na categoria “perigo potencial”. Agora é de cor “laranja”, de categoria “perigo”.
Iniciado às 9h40, ele tem validade até às 10 desta sexta-feira (6). As áreas abrangidas podem registrar chuvas entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, além de ventos intensos de 60 a 100 km/h). Assim como aconteceu em Guanambi, há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.