A Secretaria Municipal de Educação (Smed) de Vitória da Conquista vai oferecer reforço pedagógico a estudantes da Rede Municipal que apresentaram déficit significativo de aprendizagem, principalmente em língua portuguesa e matemática, no decorrer do ano letivo de 2022.
Nesta quinta-feira (5), a Smed reuniu no Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) gestores escolares, estagiários das áreas de letras, matemática, pedagogia e psicologia, monitores escolares e instrutores de artes para orientá-los sobre os métodos do projeto Alfaverão em Foco.
Neste momento, o projeto abrange somente a zona urbana, principalmente em razão das dificuldades de acesso à zona rural, impostas pelo grande volume de chuvas.
Nesta sexta-feira (6), os participantes da formação estarão envolvidos no planejamento das atividades pedagógicas. E a partir da próxima segunda-feira (9), estagiários, monitores e instrutores já estarão atuando nos nove polos que, ao longo das próximas três semanas, vão receber os alunos que serão contemplados pela iniciativa.
De acordo com o coordenador do Núcleo Pedagógico da Smed, Ronilson Ferreira dos Santos, um diagnóstico feito pela Smed revelou que aproximadamente 2,1 mil alunos do 3º ao 9º ano do Ensino Fundamental, matriculados em 32 escolas municipais, ainda apresentam dificuldades nesse sentido.
“Esse número pode variar um pouco para mais ou para menos, porque precisamos contar com a adesão dos pais”, afirma Ronilson.
As aulas não serão ministradas de forma convencional. Além de ter a oportunidade de aprimorar as relações com letras e números, os estudantes terão acesso a atividades lúdicas.
“São atividades em que eles podem desenvolver as habilidades e competências, sobretudo em língua portuguesa e matemática. As crianças também precisam brincar e se movimentar em atividades lúdicas. Nesse sentido, nós mesclamos as ações. E vai ser no período de férias. Eles estão sendo convidados a manter essa mobilização”, explica Ronilson.
A ideia é que, quando começar o próximo ano letivo, em 13 de fevereiro, os alunos atendidos pelo projeto já estejam com suas dificuldades diminuídas.
“Vamos ter condições de mapear cada aluno para as ações e os planejamentos que teremos em 2023, para podermos realmente resolver o problema durante o ano. Isso nos permite ter o diagnóstico e, ao mesmo tempo, a intervenção”, analisa Ronilson.
O coordenador pedagógico Lucas Rabelo, que lida com os professores dos anos finais, na área de linguagens, considera o projeto uma iniciativa inovadora. “Vamos trabalhar naquilo que o aluno precisa aprender”, ressalta.
Esta postagem foi publicada em 6 de janeiro de 2023 09:52
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