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Produção mineral comercializada na Bahia ultrapassou R$ 10 bilhões em 2022

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A Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) de janeiro a dezembro de 2022 atingiu R$ 10,2 bilhões, um crescimento de 6% em relação ao ano anterior, que foi de R$ 9,6 bilhões. Jacobina (17%), Itagibá (17%) e Jaguarari (12%) foram os municípios que tiveram a maior participação na PMBC.

Já os principais bens minerais produzidos foram ouro (29%), cobre (23%) e níquel (18%). Os dados constam do Sumário Mineral de janeiro de 2023, produzido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).

O ouro, principal bem mineral produzido no Estado em 2022, teve um reforço na produção com a reativação da mina Santa Luz, localizada no município de Santaluz de propriedade da Equinox Gold.

A canadense é responsável também da mina Fazenda, que foi adquirida pela companhia em 2020, mas a unidade opera há mais de 25 anos no município de Barrocas. O bem mineral é extraído ainda pela mineradora Yamana Gold, que atua na cidade de Jacobina e recentemente foi vendida para o grupo sul-africano Gold Fields.

Além da arrecadação de ICMS, que foi de R$ 180,96 milhões em 2022, a mineração também arrecada a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), que alcançou um total de R$ 182,4 milhões no ano passado.

A CFEM é dividida em cotas entre município produtor (60%), beneficiando na maioria dos casos baianos a região do semiárido, o Estado (15%), a União (10%) e os municípios impactados dentro ou fora do estado (15%). Em 2022, a Bahia arrecadou R$ 27 milhões, já os municípios produtores ficaram com R$ 109 milhões.

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