O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) sediará a terceira edição do Congresso Nordestino de EaD (III CNEaD), que ocorrerá de modo híbrido, entre os próximos dias 22 e 24 de março. O evento é destinado a pesquisadores, professores e estudantes e interessados na temática e contará com transmissão das atividades ao vivo.
Com submissões até o dia 20 de fevereiro e inscrições abertas até a sua data de início, o III CNEaD tem como tema “A institucionalização da EaD e suas contribuições para o ensino presencial” e objetiva promover a discussão sobre as experiências e estudos voltados ao processo de institucionalização da Educação a Distância, abordando as necessidades de criação de regulamentações internas e revisão de processos, fluxos e demandas. São esperados/as cerca de 400 participantes.
As submissões de trabalhos devem contemplar os formatos de resumo expandido, relato de experiência e artigo, com os seguintes eixos: Institucionalização da EAD (documentos normativos, capacitação e estrutura física); Qualidade na EAD; Acessibilidade na EAD; Assistência Estudantil na EaD.
Na última sexta-feira (10), uma parte da comissão organizadora do evento, composta por representantes dos institutos federais do Nordeste, esteve na reitoria do IFBA para conhecer a sede do evento e ajustar detalhes da sua realização com o pró-reitor de ensino e reitor em exercício, Jancarlos Lapa, o chefe do Departamento de Ensino Superior, Dielson Hohenfeld, a coordenadora institucional da Universidade Aberta do Brasil (UAB), Elisângela Reis e o diretor executivo da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), Ivo Cardoso.
Além da organização do congresso, os/as presentes discutiram brevemente os possíveis impactos da institucionalização do EaD nos índices de evasão escolar e as complexidades do formato EaD em comparação ao ensino remoto emergencial utilizado na pandemia de Covid-19. Para Dielson, que também é presidente da comissão central do evento, a importância da discussão para o IFBA está no debate no nível nordeste e no fortalecimento interno do tema, que perpassa pela qualidade e potencialidade do EaD.
“O congresso traz os/as nossos/as colegas dos institutos do Nordeste, que têm uma realidade próxima à nossa, para fazermos esse debate e, isso permite que possamos usar o nosso potencial de rede, tendo espaço também para a nossa identificação própria, para que assim consigamos construir uma política de EaD mais qualificada e segura e tenhamos a capacidade de modalidade de oferta tanto no presencial quanto na EaD de maneira democrática e com qualidade, considerando a capacidade de capilarização do EaD, o que permitirá que o IFBA consiga chegar aos locais em que não é possível ainda chegar com a presencialidade”, destaca.