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Mulher presa por chamar segurança de macaco foi solta na noite deste domingo em Vitória da Conquista

A médica presa na noite do último sábado (4) em Vitória da Conquista por injúria racial, foi colocada em liberdade na noite deste domingo (5). A informação foi confirmada pela TV Sudoeste junto à administração do Conjunto Penal Nilton Gonçalves, onde ela ficou presa.

Segundo a reportagem, um alvará de soltura foi expedido antes mesmo que fosse realizada a audiência de custódia, prevista para acontecer nesta segunda-feira (6). A instituição não deu detalhes sobre o caso.

A mulher, cuja identidade não foi revelada pelas autoridades policiais, foi presa em um estabelecimento comercial no bairro Candeias. De acordo com relatos de testemunhas, ela colocou o dedo na cara de um segurança e o chamou de macaco.

O homem trabalha no controle de acesso a um estacionamento e teria impedido a suspeita de entrar no local, pois não havia mais espaço para veículos. A mulher ficou descontrolada, desferiu as agressões e disse que entraria no local de qualquer jeito, pois era formada em Medicina.

O caso foi denunciado ao Centro Integrado de Comunicações (Cicom 190), que acionou a Polícia Militar. A mulher e o segurança foram conduzidos ao Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep) para prestarem esclarecimentos.

Ela acabou sendo presa e levada para o conjunto penal, onde permaneceu até que o alvará de soltura chegasse à unidade. As autoridades policiais não divulgaram a identificação da médica.

Injúria racial

O crime de injúria racial, que pode ser ofensa por raça, cor, etnia, religião ou origem, foi equiparado ao de racismo no início desde ano e não prevê mais a possibilidade de pagamento de fiança nem prescrição, além de ter pena de reclusão e multa. A mulher presa em Vitória da Conquista vai continuar respondendo ao processo em liberdade.

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