Durante a Copa do Mundo do Brasil e os Jogos Olímpicos realizados no Rio de Janeiro, diversos estádios brasileiros passaram por uma modernização enorme, sendo que algumas arenas foram criadas e outras reconstruídas. Para tal, fez-se necessário utilizar outros países como modelo, e o conceito das arenas presentes no futebol europeu foi importado para o Brasil. Esse conceito acabou se consolidando nos últimos anos e hoje apresenta aos torcedores novas experiências enquanto eles acompanham as partidas dos seus times de coração.

Dessa forma, tem-se tornado cada vez mais comum que os times do futebol nacional invistam em soluções inovadoras para seguir a tendência dos maiores centros esportivos do globo, elevando assim a utilização das dependências dos seus estádios, que atualmente não servem apenas para comportar as partidas de futebol.

Na Inglaterra, por exemplo, o Manchester City passou a utilizar uma plataforma de inteligência artificial que ajuda a gerenciar o público que acompanha os jogos no seu estádio, o Etihad Stadium, com isso, a expectativa é de que a novidade aprimore o tráfego dos torcedores dentro da arena.

Já aqui no Brasil, o Goiás foi o primeiro clube em toda a América Latina a utilizar um sistema de reconhecimento facial em sua arena. O time fez alguns testes com a tecnologia no ano passado, e bastante satisfeitos com os resultados, afirmou que irá utilizar a ferramenta em todas as partidas disputadas no Serrinha, que é o primeiro estádio do país a utilizar o reconhecimento facial em 100% dos espectadores presentes no local.

“Estamos sempre em busca de melhorias que possam tornar a ida do torcedor ao estádio mais tranquila, segura e confortável. Nesse sentido, decidimos implementar o reconhecimento facial no ano passado, por entender que é um projeto que traz muito mais segurança para os torcedores irem aos jogos com suas famílias. O sistema funcionou bem e agora, em 2023, ele já é uma realidade consolidada, sendo usado em todas as nossas partidas no estádio Hailé Pinheiro”, disse o presidente do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro.

Pensando na melhora da experiência dos torcedores, as plataformas de palpites atuantes no país também têm recorrido à tecnologia, como é o caso das casas de apostas que aceitam pay4fun. Essas operadoras permitem que os seus usuários utilizem a carteira eletrônica para realizar seus pagamentos com uma maior celeridade e segurança, oferecendo ainda bônus e promoções exclusivas, que se bem utilizadas lhes darão uma boa vantagem inicial.

Outras arenas

O Beira-Rio, estádio do Internacional que foi bastante utilizado durante a Copa do Mundo de 2014, é uma das arenas tupiniquins que continuam aderindo a soluções tecnológicas para aprimorar suas operações. Segundo o Vice-presidente de Administração e Patrimônio do Colorado, Victor Grunberg, eles têm trabalhado incessantemente para garantir novas experiências para a sua torcida. Segundo o executivo, a ideia principal é melhorar os fatores relacionados ao conforto e a segurança, facilitando a chegada dos torcedores aos estádios, por exemplo.

Enquanto isso, a Arena MRV, pertencente ao Atlético-MG, foi desenvolvida para ser o estádio mais tecnológico do continente sul-americano e deve ser inaugurada ainda em 2023. Uma das ideias para o projeto é o lançamento de um aplicativo que permitirá que os torcedores  adquiram seus ingressos, comprem alimentos e bebidas no estádio e ainda tenham direito a mais algumas vantagens, dentre elas estão o acesso a uma rede de Wi-Fi e até o aluguel de carregadores portáteis.

“As arenas são um sonho para os clubes, pois apresentam novas possibilidades de arrecadação. Camarotes, restaurantes, eventos e shows transformam-se em ativos que, além de proporcionar momentos únicos aos torcedores, são um novo dinheiro que entra no caixa, reforçando o clube em um todo”, explica o Executivo Comercial do Atlético-MG, Pedro Melo.