As temperaturas seguem elevadas na Região de Guanambi, mesmo com o fim do outono e a chegada eminente do inverno. A mudança para a próxima estação ocorre às 11h58 da próxima quarta-feira (21) e deve coincidir com uma queda um pouco mais acentuada das temperaturas.
Neste sábado (17), os termômetros voltaram à casa dos 33ºC durante a tarde. Pela manhã, a mínima foi de 21ºC. Já a umidade relativa do ar caiu a 25% no período mais seco do dia.
As previsões indicam que o calor deve dar uma aliviada no início da semana e as mínimas tendem a começar a cair imediatamente com a chegada do inverno. A partir de quinta-feira (22), as temperaturas podem ficar abaixo dos 16ºC nas primeiras horas da manhã, segundo alguns institutos de meteorologia.
Além disso, são esperados ventos com rajadas de até 50 km/h, o que pode fazer com que a sensação de frio seja inferior a 10ºC em exposição a locais abertos.
Queimadas
Além do calor e da baixa umidade, várias queimadas estão deixando as condições do ar ainda mais delicadas. Imagens de satélites de monitoramento de focos de incêndio mostram que várias áreas da cidade e do entorno foram queimadas nos últimos dias.
De acordo com especialistas, além de prejudicar a qualidade do ar, as queimadas podem causar danos severos ao meio ambiente, com a destruição da vegetação, empobrecimento do solo e morte de animais silvestres, como répteis, anfíbios, aves e pequenos mamíferos, provocando também a fulga para áreas urbanas.
Na tarde deste domingo (18), uma grande coluna de fumaça se espalhou por boa parte da cidade por conta de um incêndio em uma área de vegetação às margens da Avenida Prefeito José Neves Teixeira, no lado oposto ao Parque da Cidade.
Outono quente
O outono de 2023 foi bem diferente do que ocorreu na mesma época do ano passado, quando começou a fazer frio logo no mês de maio. Além de chuvas abaixo da média nas primeiras semanas, a estação foi marcada por altas temperaturas, condições que favoreceram um cenário de seca severa.
As condições climáticas são semelhantes às registradas no ano de 2016, quando também fez bastante calor no fim do outono. Assim como naquela ocasião, havia um El Niño forte em formação, condição que costuma deixar o tempo mais seco e quente na metade norte do país.
Para 2023, a meteorologia já confirmou a predominância do fenômeno, que deve ter intensidade forte.