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Após o incentivo do governo federal, venda de veículos novos sobe em 24% em julho

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Após o incentivo do governo federal com o programa de descontos em carros novos e usados, as vendas dos veículos em julho cresceram 24% em relação ao mês do ano passado, e 19% se comparado a junho. Foram emplacados até o mês passado 225,6 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, de acordo com publicação do jornal o Estadão.

A pesar dos bons números do mês de julho, a previsão do mercado para os próximos meses, entretanto, é de declínio, porque boa parte dos negócios foram antecipação de compras, mesmo havendo a expectativas de queda de juros na reunião do Copom, que finaliza nesta quarta-feira (2), o que pode dar um determinado ânimo aos consumidores.

Programa de incentivo à compra de veículos

O programa governamental, para os automóveis, teve início no dia 06 de junho e durou um mês, os consumidores tiveram descontos concedidos de R$ 2 mil a R$ 8 mil para modelos de até R$ 120 mil. Os incentivos para caminhão e ônibus ainda continuam. No caso específico das vendas de automóveis, balanço parcial indica que, até esta segunda-feira (1) o crescimento em relação a junho e a julho do ano anterior estava em torno dos 30%.

Segundo dados preliminares das revendas, julho foi o melhor mês em vendas desde dezembro de 2020, quando foram comercializados 244 mil veículos. O dado mais próximo ao registrado no mês passado foi o de novembro de 2020, com 215 mil unidades.

Créditos tributários

O programa para renovação da frota foi custeado por meio de créditos tributários, descontos concedidos pelo governo aos fabricantes no pagamento de tributos futuros, no total de R$ 1,5 bilhão. Em troca, a indústria automotiva repassou a diferença ao consumidor.

Para compensar a perda de arrecadação, o governo pretende reverter parcialmente a desoneração sobre o diesel que vigoraria até o fim do ano. Dos R$ 0,35 de Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) atualmente zerados, R$ 0,11 serão reonerados em setembro, depois da noventena, prazo de 90 dias determinado pela Constituição para o aumento de contribuições federais. Com a extensão, a reoneração subirá para R$ 0,14 em outubro.

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