Foto: Iphan

Sítio arqueológico indígena foi encontrado em terreno de plantio de mandioca na Bahia

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O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) confirmou que vestígios de cerâmica, ferramentas e adornos de pedra achados no povoado Spínola, no município Barra do Mendes, no norte da Bahia, são pertencentes ao grupo étnico Tupy.

As peças foram datadas como pré-coloniais e o sítio foi cadastrado no Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão e está oficialmente reconhecido como “Sítio Arqueológico Tupy Spínola”.

Segundo o Iphan, o sítio foi descoberto pelo proprietário do terreno, que preparava o local para o plantio da mandioca. Ao passar o trado mecânico no local, ele disse ter encontrado pedaços das cerâmicas.

Quando equipes do Iphan visitaram a cidade em julho deste ano, ele relatou a situação, e a análise do local foi iniciada.

Para Rimara Motta, arqueóloga do Iphan que participou da ação, a descoberta é de extrema importância, pois possibilita novos estudos sobre os grupos indígenas que viviam na região no passado. “Já existia notícias de grupos indígenas nessa região por pinturas rupestres, mas o problema é que pinturas não podem ser datadas. Com o achado desse sítio, isso poderá ser especificado”, explicou ao G1.

Para o instituto, a descoberta reforça a presença material desses grupos também no interior do estado. Após a análise no local, parte do material foi coletado e levado para a sede do Iphan, em Salvador, para análise.

Futuramente, serão feitas pesquisas no local para que as informações sejam precisadas e mais vestígios possam ser encontrados.

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Sítio arqueológico indígena foi encontrado em terreno de plantio de mandioca na Bahia

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Um sítio arqueológico indígena foi encontrado no povoado Spínola, a cerca de 20 km do cento de Barra do Mendes, cidade que fica no norte da Bahia. De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vestígios de cerâmica, ferramentas e adornos de pedra foram achados no local.

As peças foram datadas como pré-coloniais e, pelas características decorativas, pertencem ao grupo étnico Tupy. O sítio já foi cadastrado no Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão e está oficialmente reconhecido como “Sítio Arqueológico Tupy Spínola”.

Segundo o Iphan, o sítio foi descoberto pelo proprietário do terreno, que preparava o local para o plantio da mandioca. Ao passar o trado mecânico no local, ele disse ter encontrado pedaços das cerâmicas.

Quando equipes do Iphan visitaram a cidade em julho deste ano, ele relatou a situação, e a análise do local foi iniciada.

Para Rimara Motta, arqueóloga do Iphan que participou da ação, a descoberta é de extrema importância, pois possibilita novos estudos sobre os grupos indígenas que viviam na região no passado.

“Já existia notícias de grupos indígenas nessa região por pinturas rupestres, mas o problema é que pinturas não podem ser datadas. Com o achado desse sítio, isso poderá ser especificado”, explicou.

Para o instituto, a descoberta reforça a presença material desses grupos também no interior do estado.

Após a análise no local, parte do material foi coletado e levado para a sede do Iphan, em Salvador, para análise.

Futuramente, serão feitas pesquisas no local para que as informações sejam precisadas e mais vestígios possam ser encontrados.

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