O calor segue forte e o tempo continua bastante seco nas regiões de Guanambi e Barreiras nestes últimos dias de inverno no Hemisfério Sul. A estação termina no próximo dia 23, às 3h50, dando espaço para a primavera, estação que costuma marcar a volta das chuvas e as maiores temperaturas do ano, superiores até do que as registradas durante o verão.
Os instituto de meteorologia e os modelos de previsão do tempo estão apontando para a possibilidade de temperatura máxima na casa dos 38ºC nesta sexta-feira (15) em Guanambi, e acima de 39ºC em Barreiras.
Caso se confirme, o dia será o mais quente de 2023 até o momento em Guanambi, superando a marca de 37,6ºC do último dia 25.
Além do calor, a umidade relativa do ar deve continuar abaixo de 15% nas horas mais secas do dia. Nesta quinta-feira (14) a estação meteorológica do Inmet em Guanambi chegou a registrar apenas 12%, com temperatura de 36,8ºC. Já em Barreiras, a situação foi ainda mais extrema, com máxima de 38ºC e umidade relativa do ar chegou em 11% no fim da tarde.
Além do calor e da baixa umidade, as previsões indicam que são pequenas as chances de chuva no fim de semana, embora possa haver algumas pancadas isoladas nestas regiões. As previsões também não apontam para chance de chuva até o fim do mês, sobretudo na região de Guanambi, o que só deve ocorrer na primeira semana de outubro.
Depois do pico de calor desta sexta, as temperaturas tendem a ficar um pouco mais amenas em Guanambi e municípios vizinhos. No entanto, as máximas devem seguir variando entre 33 e 35ºC. Já em Barreiras deve continuar com máximas acima dos 36ºC por mais alguns dias.
Até o início do próximo mês, outros picos de calor devem ser registrados, com grandes chances de registros de temperaturas acima dos 40ºC por volta do dia 30.
Previsão de chuvas abaixo da média
Na última segunda-feira (11), o meteorologia Francisco Assis Diniz, ex-direto do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), esteve em Guanambi para uma palestra sobre o prognóstico de chuva na região para os próximos meses.
Ao analisar as previsões, Diniz concluiu que o volume de chuvas até o fim de dezembro deve ficar abaixo da média histórica da região. A ocorrência do El Niño é o principal fator para a diminuição das chuvas e o aumento do calor.