Ministério da Saúde lançou calendário digital de vacinação

O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (31) um calendário digital de vacinação. A ferramenta, que já se encontra disponível para download, permite pesquisar todas as doses atualmente disponíveis no Programa Nacional de Imunizações (PNI), além de oferecer informações sobre doenças preveníeis, público-alvo, faixa etária e, dentro de cada público, os imunizantes recomendados.

De acordo com informações da Agência Brasil, o objetivo da pasta é ampliar as coberturas vacinais em todo o país, priorizando a atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos.

No site do calendário digital de vacinação também é possível encontrar painéis de monitoramento da vacinação contra a covid-19 e contra a influenza, além de um vacinômetro, com números atualizados da vacinação no Brasil.

Atualmente, 48 imunobiológicos são distribuídos anualmente pelo PNI: 31 vacinas, 13 soros e quatro imunoglobulinas (anticorpos). Entre as vacinas, estão as indicadas no Calendário Nacional de Vacinação e também as indicadas para grupos em condições clínicas especiais, como pessoas com HIV ou indivíduos em tratamento de doenças, aplicadas nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais.

Covid-19

A partir de 2024, a dose contra a covid-19 passará a fazer parte do PNI. A recomendação do ministério é que estados e municípios priorizem crianças de 6 meses a menores de 5 anos e grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença: idosos; imunocomprometidos; gestantes e puérperas; trabalhadores da saúde; pessoas com comorbidades; indígenas, ribeirinhos e quilombolas; pessoas em instituições de longa permanência e trabalhadores; pessoas com deficiência permanente; pessoas privadas de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; funcionários do sistema de privação de liberdade; e pessoas em situação de rua.

Profissionais de saúde

A página do calendário digital também conta com conteúdo voltado para profissionais de saúde, incluindo publicações técnicas, atividades de microplanejamento e portarias. “Dessa forma, as equipes de saúde terão subsídios para planejar ações e traçar estratégias com o objetivo de melhorar a vacinação da população”, destacou a pasta.

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