Construída para fortalecer o combate à violência contra a população feminina na Capital Baiana, a Prefeitura de Salvador estará entregando na próxima terça-feira (19) a Casa da Mulher Brasileira.
De acordo com informações da Prefeitura de Salvador a inauguração acontece a partir das 9h30 e vai contar com as presenças do prefeito Bruno Reis, da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, da titular da Secretaria Municipal de Política para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), Fernanda Lordêlo, entre outras autoridades.
Situado na Avenida Tancredo Neves, ao lado do Hospital Sarah, o novo equipamento vai reunir diversos serviços integrados à rede de proteção e atendimento humanizado. Com mais de R$15,5 milhões investidos, entre obras e aquisição de mobiliários, a Casa da Mulher Brasileira funcionará 24 horas por dia, durante toda a semana. No local, as assistidas terão acesso, por exemplo, a acolhimento e apoio psicossocial através de uma equipe multidisciplinar que prestará atendimento continuado, promovendo resgate da autoestima e cidadania.
A estrutura também possui delegacia especializada, Promotoria de Justiça especializada, Núcleo Especializado da Defensoria Pública, Juizado de Violência Doméstica, alojamento de passagem, cárcere, brinquedoteca, central de transporte e ações de autonomia econômica.
Casa da Mulher Brasileira
A Casa da Mulher Brasileira é uma inovação no atendimento humanizado às mulheres. Integra no mesmo espaço serviços especializados para os mais diversos tipos de violência contra as mulheres: acolhimento e triagem; apoio psicossocial; delegacia; Juizado; Ministério Público, Defensoria Pública; promoção de autonomia econômica; cuidado das crianças – brinquedoteca; alojamento de passagem e central de transportes.
A Casa, um dos eixos do programa Mulher, Viver sem Violência, coordenado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, facilita o acesso aos serviços especializados para garantir condições de enfrentamento da violência, o empoderamento da mulher e sua autonomia econômica. É um passo definitivo do Estado para o reconhecimento do direito de as mulheres viverem sem violência.