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Rastro de fogo no céu na Bahia foi causado por restos de foguete chinês, diz Bramon

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Um rastro de fogo visto cortando o céu em várias partes da Bahia e de outros estados pode ser de fato lixo espacial, hipótese que já havia sido levantada pela reportagem da Agência Sertão minutos após o ocorrido. O fenômeno foi avistado por volta da 22h30 desta sexta-feia (22).

Uma análise preliminar da Brazilian Meteor Observation Network (Bramon), aRede Brasileira de Monitoramento de Meteoros, indica que o ocorrido foi uma reentrada na atmosfera de lixo espacial de um foguete chinês, lançado em 2018 no Centro de Lançamento de Satélites de Xichang, na província de Sichuan.

“Uma bela reentrada de lixo espacial foi vista no céu de vários estados da região nordeste nesta sexta feira, 22/12/2023, por volta das 22h30. Recebemos vários relatos e vídeos do fenômeno e as análises preliminares apontam para a reentrada do estagio superior CZ-2C R/B (NORAD ID: 43173) de um foguete Longa Marcha 2C, lançado em 25 de janeiro de 2018 a partir do Centro de Lançamento de Satélites de Xichang, na província de Sichuan, sudoeste da China”, disse o órgão em uma publicação nas redes sociais.

Em Guanambi, vários moradores registraram o momento da passagem dos detritos pelo céu. Muitos pensaram se tratar de um bólido, tipo de meteoro maior do que os avistados normalmente, também conhecidos como “bola de fogo”, devido ao atrito causado ao entrar na atmosfera terrestre.

O rastro de fogo também foi visto em outras partes da Bahia e em cidades de Alagoas, Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.

A reentrada de lixo espacial na Terra é um fenômeno natural que ocorre quando objetos lançados ao espaço retornam à atmosfera terrestre. Esse fenômeno pode ser causado por diversos fatores, como o fim da vida útil de um satélite, a colisão de dois objetos espaciais ou o lançamento de um foguete.

Quando um objeto espacial reentra na atmosfera, ele sofre um processo de desaceleração que pode gerar temperaturas muito altas. Isso ocorre porque a atmosfera terrestre exerce uma força de atrito sobre o objeto, que o aquece.

Na maioria dos casos, o objeto espacial se desintegra durante a reentrada. No entanto, pedaços maiores podem se manter e atingir a superfície da Terra. Esses pedaços podem causar danos a pessoas, propriedades e infraestruturas.

De acordo com os órgãos de monitoramento do espaço, o lixo espacial é um problema crescente, pois a quantidade de objetos lançados ao espaço está aumentando. Isso aumenta o risco de colisões e, consequentemente, de reentradas.

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Esta postagem foi publicada em 23 de dezembro de 2023 09:56

Tiago Marques

Tiago Marques é redator e editor do site Agência Sertão. Trabalha com produção de conteúdo noticioso para rádio e internet desde 2015.

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