Saúde

Crescimento na captação de órgãos ajuda a reduzir fila de espera na Bahia

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O norte da Bahia vem se tornando referência na doação de órgãos. Em menos de seis meses, o Hospital Regional de Juazeiro (HRJ) administrado pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), realizou três captações de múltiplos órgãos.

A iniciativa se deu a partir da implantação da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (Cihdott), que visa realizar o máximo possível de captações, através da mobilização sensível e humanizada dos colaboradores da instituição junto aos familiares de pacientes.

A primeira captação realizada em junho resultou na doação de dois rins. Já a segunda aconteceu no mês de setembro, em plena campanha nacional de incentivo a doação de órgãos, com a retirada de coração (para valvas), rins e fígado, beneficiando cerca de quatro pessoas. Em novembro, houve a captação de coração (para valvas), além de rins e fígado.

Até dezembro do ano passado, segundo o médico e coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, Eraldo Moura, a Bahia teve um aumento significativo no número de doações em relação a 2022. No referido período, foram realizadas 177 captações de múltiplos órgãos, contra 125 do ano anterior, o que equivale a um crescimento de 41%.

O coordenador pontua que o complexo hospitalr tem contribuído diretamente com o aumento no ranking de doação de órgãos no estado, sendo responsável por cerca de 10% das doações até novembro de 2023, ajudando assim a salvar a vida de inúmeras pessoas que aguardam na fila de espera por um transplante. “Poder contar hoje com o Hospital Regional de Juazeiro é um avanço muito grande. A gente está falando de uma instituição de renome, que há pouco tempo começou a executar o procedimento de captação, e tem feito com muita segurança. Um trabalho que vem gerando resultados positivos e, o mais importante, salva vidas”, ressaltou.

Como se tornar um doador

Qualquer pessoa pode se declarar doador de órgãos. Para isso, é necessário ser maior de 18 anos, ter condições adequadas de saúde e ser analisado por um médico para realização de exames. Outro fator que deve ser levado em consideração é que o possível doador deve deixar a família ciente do interesse em ser um doador, para que após a sua morte os familiares (até segundo grau de parentesco) possam autorizar, por escrito, a captação dos órgãos.

Esta postagem foi publicada em 24 de janeiro de 2024 11:20

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