Região de Ilhéus-Itabuna

Cacau produzido na Bahia ganhou medalha de ouro no “Oscar do Chocolote”

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A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri) informou nesta quinta-feira (8) que o produtor de cacau Luciano Ramos de Lima, que cultiva o fruto em Ilhéus, conquistou a medalha de ouro no Cacao of Excellence 2023, o prêmio mais prestigiado do mundo do chocolate. A premiação foi entregue nesta quinta-feira, dia 8 de fevereiro, em Amsterdã, na Holanda.

De acordo com a Seagri, além de produtores de outros países, Luciano competiu com os paraenses Miriam Federicci Vieira, que também levou medalha de ouro, e Robson Brogni, que ficou com a prata. Amêndoas baianas já figuraram no topo do ranking outras vezes, como em 2010, 2011 e 2021.

A amêndoa de Luciano, da variedade BN 34, tem sido presença constante em pódios, como na 4ª edição do Concurso Nacional de Qualidade de Cacau, em 2022, quando levou o segundo lugar. Ele cultiva o fruto na Fazenda São Sebastião, seguindo os padrões de excelência que fazem de Ilhéus um polo de produção de cacau de alta qualidade, capaz de gerar chocolates igualmente aclamados pelo público especialista e consumidores em geral.

O Governo da Bahia tem investido na recuperação da lavoura cacaueira, que é uma das principais atividades agrícolas do estado. Por meio do projeto Parceiros da Mata, por exemplo, que conta com recursos de US$ 150 milhões, o governo busca reduzir e reverter a degradação ambiental e a perda de biodiversidade na região sul da Bahia, fortalecendo os sistemas produtivos do cacau cabruca, que utiliza a sombra de árvores nativas para o cultivo do fruto.

O secretário da Agricultura da Bahia, Wallison Tum, destaca que essa iniciativa, assim como outras, que oferecem assistência técnica, crédito e formação, visa aumentar a qualidade e a produtividade do cacau, que já rendeu ao estado outras medalhas de ouro no Oscar do Chocolate.

Há incentivos também para o processamento do cacau, que gera chocolates finos e outros derivados e tem impulsionado o mercado, com o surgimento de mais de 200 marcas de origem Bahia. “Com isso, o governo valoriza a cadeia produtiva do cacau e do chocolate, gerando renda, emprego e desenvolvimento sustentável para os produtores rurais e para toda a sociedade baiana”, pontua o gestor.

Esta postagem foi publicada em 9 de fevereiro de 2024 08:44

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