Morreu nesta segunda-feira, 19 de fevereiro, em Salvador, o cantor Clóvis de Figueiredo , conhecido como Kokó, vocalista e líder da Banda Lordão, banda baile que toca diferentes ritmos com shows em centenas de cidades baianas.
De acordo com o g1, o artista estava internado em um hospital privado da capital baiana após realizar um transplante de fígado há duas semanas. O falecimento foi confirmado pelo perfil da Banda Lordão nas redes sociais.
“Sofremos junto a todo estado da Bahia a triste notícia sobre a morte do nosso querido e estimável Kocó da “banda Lordão”. Clóvis de Figueiredo Leite, um talento nato, corajoso e honrado, que se dedicou a música por mais de 60 anos, conquistou durante toda sua trajetória uma legião de fãs que hoje choram a sua perda”, disse a publicação.
Natural do estado do Rio de Janeiro, o cantor morava na Bahia desde a década de 1960 e era líder do grupo musical há mais de 50 anos. Ele morava na cidade de Itabuna, recebeu o título de Cidadão Itabunense e a Medalha e Diploma da Comenda Firmino Alves, maior honraria do Município.
A Prefeitura de Itabuna decretou luto de três dias pela morte do artista. “Em meu nome pessoal e da primeira-dama Andrea Castro e em nome do povo de Itabuna expresso sinceras condolências a seus familiares, colegas de trabalho e fãs. Peço a Deus, o Misericordioso, que encaminha sua bondosa alma para a Glória Eterna e a todos conforte e dê paz e sabedoria”, disse o prefeito Augusto Castro por meio de nota.
Em setembro do ano passado, Kokó recebeu a Comenda 2 de Julho, maior honraria da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba)
Kokó era casado com Sônia Leite e deixa dois filhos, Clóvis Júnior e Marcus Vinicius. Além de músico, ele era formado em administração.
A Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, também emitiu nota de pesar após a morte de Kokó, detalhando que ele era um músico e deixou um legado significativo na cultura regional.
Informou ainda que ele apoiou diversas iniciativas da Santa Casa, incluindo a campanha do “Grupo Depende de Nós”, em 2004. O artista também liderou diversas campanhas para o Banco de Sangue da instituição. Em 2017, nos 100 anos da Santa Casa ele foi a voz escolhida para entoar o Hino do Centenário.
O velório será na terça-feira (20), a partir das 11h, e sepultamento às 15h, no cemitério Parque Bosque da Paz, em Salvador.