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Equipe da Ufba foi campeã mundial de aerodesing

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A Universidade Federal da Bahia (Ufba) divulgou nesta sexta-feira (15) que a equipe de Aerodesign da Escola Politécnica da instituição, Axé Fly, conquistou o primeiro lugar na principal competição internacional da área, a SAE Aerodesign East. O torneio aconteceu entre os dias 08 e 10 de março em Lakeland, na Flórida, Estados Unidos.

De acordo com informações da Ufba, além de vencer a competição e se tornar campeão mundial, o grupo também foi premiado em três outras categorias: ganhou o segundo lugar em performance em voo, terceiro lugar em relatório técnico e quarto lugar em apresentação oral.

A competição consiste em projetar e construir um avião que cumpra requisitos como aerodinâmica, estabilidade e desempenho, além de ter sucesso de voo com a maior carga possível.

A equipe do Axé Fly, é orientação do professor Guilherme Begnini e é formada por 18 estudantes dos cursos de Engenharia da UFBA e já coleciona títulos: o grupo é bicampeão na fase nacional classificatória da competição, a SAE Brasil Aerodesign, (2022 e 2023), e já chegou a fase internacional, conquistando o segundo lugar em 2023.

SAE Aerodesign

Conforme informações da MakerHero, a competição SAE AeroDesign ocorre nos Estados Unidos desde 1986, tendo sido concebida e realizada pela SAE Internacional. Foi realizada pela primeira vez no Brasil em 1999.

Ao longo de sua existência, a competição SAE Brasil AeroDesign tornou-se visivelmente um evento crescente em quantidade e qualidade dos projetos participantes, uma resposta direta às exigências técnicas por parte das regras da competição.

A competição é dividida em avaliação de projeto e avaliação de voo, possuindo em 3 categorias: Micro, Regular e Advanced. Elas se distinguem no tamanho dos aviões e na missão a ser desempenhada.

Classe Micro

Aeronaves de tamanho reduzido e motorização elétrica cuja missão, além da etapa de voo com carga, envolve a montagem e desmontagem da mesma, propondo um desafio de portabilidade.

Classe Regular

A principal classe da competição brasileira, com o maior número de equipes. Basicamente, o objetivo desta classe é fazer a aeronave voar com a maior quantidade de carga possível, dadas as restrições impostas pelo regulamento. Essas restrições são principalmente sobre as geometrias das superfícies aerodinâmicas e mudam todos os anos. A motorização pode ser elétrica ou à combustão interna (glow), mas passará a ser obrigatoriamente elétrica em 2023. A PegAzuls atualmente compete nesta classe.

Classe Advanced

Além de levar uma carga, essa classe possui um desafio de reconhecimento (como a leitura de um QR CODE no solo) e de um sistema de aquisição de dados (como horizonte artificial, velocidade, rotação do motor, etc). As restrições são menores com relação à classe Regular, o que dá uma maior liberdade às equipes. Entretanto, o tamanho maior dos aviões, motores mais potentes, utilização de sensores e sistemas embarcados, torna o valor final do projeto bem mais elevado em relação às demais classes, o que exige um orçamento maior das equipes que participam dela. A motorização é elétrica ou à combustão interna.

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