Foi publicado nesta quinta-feira (21), pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), edital para pós-graduação e Especialização em Antirracismo no ensino de línguas (Rael). No certame, estão sendo ofertadas 50 vagas, para aulas com encontro remotos e presenciais, que ocorrerão no campus Jorge Amado, Rodovia Ilhéus-Itabuna.
Conforme informações da Universidade, as inscrições serão realizadas exclusivamente por meio eletrônico, entre os dias 28 de março e 06 de maio, através do link disponibilizado pela Instituição.
O processo seletivo terá três etapas: avaliação de carta de intenções, análise do currículo e Entrevista. O curso conta com uma carga horária total de 360h, composto por:
O curso de Especialização Rael busca capacitar professores de línguas (inglesa, espanhola e portuguesa) com formação continuada sobre racismo e antirracismo o ensino de línguas na modalidade metapresencial, contribuindo para a qualificar-se dos sistemas regionais e locais da edição.
O curso busca ainda o desenvolvimento de uma formação continuada antirracista para que os professores entendam e possam inserir conteúdos de representação das culturas, história e literaturas africanas e para que o projeto político pedagógico da escola possa ser mais inclusivo.
Antirracismo no ensino de línguas
O racismo é um construto implícito e explícito na estrutura do mundo moderno, de maneira que o que conhecemos como raça ou racismo, com as dimensões globais que conhecemos, só veio a ser conhecido a partir da modernidade europeia. Neste âmbito também está a linguagem, que atua enquanto força de dominação colonial, sendo uma via de reprodução e estruturação do racismo no mundo colonizado.
O ensino de língua inglesa no Brasil é também um exemplo de como o racismo impacta a língua e a língua impacta o racismo. Isso implica em dizer que existe racismo linguístico no ensino de línguas no país. Essa elitização no ensino de línguas tem significado racialização ou manutenção da estrutura racista funcionando. É inegável a presença marcante de elitização e racialização no ensino de línguas, especialmente de inglês, levando a língua a um status de língua dos brancos, inclusive do ponto de vista do sotaque, sendo normalmente esse sotaque aquele que é falado pelos brancos norte-americanos.
Nosso objetivo é produzir outro ensino de línguas, que inclua negras e negros e seja antirracista. Nesta direção, o curso de especialização Racismo e antirracismo no ensino de línguasbusca capacitar professores de línguas (língua inglesa, língua espanhola e língua portuguesa) com formação continuada sobre racismo e antirracismo no ensino de línguas, em modalidade de semipresencial, com a mediação de tecnologias de informação e comunicação, contribuindo para a qualificação dos sistemas regionais e locais de educação.
O curso busca o desenvolvimento de uma formação continuada antirracista para que os professores entendam e possam inserir conteúdos de representação das culturas, história e literatura africanas (como demandam as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008), e para que o projeto político pedagógico da escola possa ser mais inclusivo e menos racista.
Esta postagem foi publicada em 22 de março de 2024 10:10
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