O Sindicato dos Terceirizados e Trabalhadores de Limpeza Urbana e de Empresas de Asseio e Conservação (Sintral) confirmou o início da greve dos trabalhadores trabalhadores terceirizados da rede estadual de ensino da Bahia nesta segunda-feira, 25 de março.
De acordo com o sindicato, houve uma reunião entre a Secretaria Estadual de Educação, representada pela secretária Adélia Pinheiro, e líderes sindicais, incluindo Mauricio Roxo, presidente do Sintral Bahia, representante dos terceirizados. e Marcelo Carvalho, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT Bahia). O encontro, ocorrido no domingo (24), buscou soluções para os atrasos salariais e outros benefícios pendentes.
A diretora do Sintral, Maria de Lourdes, afirmou durante a reunião que todos devem receber os atrasados. A empresa Confiança, uma das contratadas para prestar serviços nas escolas estaduais, apresentou documentação que comprova a regularização de salários, vale-alimentação (VA) e vale-transporte (VT) para 95% dos colaboradores. Ficou acordado que tais documentos seriam encaminhados ao sindicato para avaliação por seu departamento jurídico.
Além disso, a secretaria comprometeu-se a fiscalizar e cobrar a completa regularização das pendências restantes até a próxima quarta-feira (27). Também foi assegurada uma nova reunião para esta segunda-feira, na sede da Secretaria, para a apresentação detalhada das medidas tomadas.
Em relação aos funcionários vinculados à Empresa CSH, foi reportada a regularização integral dos pagamentos aos 685 funcionários alocados em Salvador, sem registros de inadimplências até o momento.
Diante dos avanços significativos na resolução das questões salariais, o Sintral se comprometeu a levar as novas informações aos trabalhadores em uma assembleia ainda nesta segura, marcada para avaliação e possível término da greve. O diretor jurídico da entidade, Antonio Marcos, esteve na reunião e deve avaliar a documentação apresentada.
A Secretaria da Educação do Estado da Bahia reiterou sua disposição ao diálogo contínuo com o Sintral e os trabalhadores, buscando garantir a transparência e o atendimento às demandas dos terceirizados, essenciais para o funcionamento do sistema educacional baiano.