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Inmet divulgou Boletim Agroclimatológico para os meses de abril, maio e junho

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Nesta quinta-feira, 11 de abril, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou o Boletim Agroclimatológico Mensal de abril. O prognóstico é elaborado em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e como a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).

O documento apresenta a análise das condições climáticas observadas no Brasil em março/abril de 2024, bem como as condições oceânicas observadas e suas tendências e o Prognóstico Agroclimático para o período: abril, maio e junho de 2024.

De acordo com o Inmet, o boletim tem como objetivo levar aos usuários informação meteorológica direcionada às atividades do campo.

Região Nordeste

Para a Região Nordeste, a previsão por conjunto indica predomínio de chuvas abaixo da média, principalmente nos meses de maio e junho. No entanto, não se descartam eventos de chuvas volumosas no norte e leste da região, principalmente em abril, devido ao aquecimento do Atlântico Tropical.

Quanto a temperatura do ar, deve ser acima da média histórica em todo o seu território, mas principalmente no interior da região, por conta da redução das chuvas a partir de maio/2024.

A previsão para abril/2024, indica níveis de água no solo elevados no norte do Maranhão, Piauí, Ceará e costa leste do Nordeste. Para os meses de maio e junho de 2024, a previsão indica uma redução dos níveis de umidade no solo no interior da região, principalmente no sudeste do Piauí, norte da Bahia, sul do Ceará e oeste de Pernambuco.

Condições observadas

condições observadas de chuva março
Precipitação (chuva) acumulada, em milímetros (mm), em março de 2024. Fonte: INMET

Na Região Nordeste, os maiores volumes de chuva em março foram observados em áreas da Maranhão, centro-norte do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, com valores superiores a 150 mm, contribuindo para a manutenção da umidade no solo e o desenvolvimento das lavouras.

Destaque para as estações meteorológicas localizadas no Maranhão, onde as chuvas ultrapassaram os 500 mm, como foi o caso de Turiaçu (MA), com 750 mm e Chapadinha (MA), com 560 mm. Estas chuvas contribuíram para a manutenção da umidade no solo e o desenvolvimento das lavouras.

Na parte centro-sul da região, os acumulados de chuva foram inferiores a 100 mm e em algumas localidades os níveis de umidade no solo ainda continuam baixos, como por exemplo, na divisa dos estados de Alagoas, Sergipe e nordeste da Bahia.

A edição completa do novo Boletim Agroclimatológico Mensal está disponível no portal do Inmet.

 

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