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Caso de cólera em Salvador foi confirmado laboratorialmente

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A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) confirmou, nesta segunda-feira, 22 de abril, um caso de um caso de cólera autóctone (que se origina da região onde é encontrado) no estado.

Quem contraiu a doença foi um homem de 60 anos residente na cidade de Salvador. Há 18 anos que o país não registrada novos casos da doença.

Segundo a pasta, o caso foi confirmado, após investigações laboratoriais, com a identificação do agente Vibrio cholerae O1 Ogawa (toxigênico). O indivíduo não tem histórico de deslocamento para países com ocorrência de casos confirmados, nem de contato com outro caso suspeito ou confirmado da doença. Trata-se de um homem que apresentou um desconforto abdominal e diarreia aquosa, em março deste ano. Duas semanas antes ele havia feito uso de antibiótico para tratamento de outra doença.

A Sesab informou que o caso é isolado, tendo em vista que não foram identificados outros registros, após a investigação epidemiológica realizada pelas equipes de saúde locais junto às pessoas que tiveram contato com o paciente. Considerando que o período de transmissibilidade da doença é de um a dez dias após a infecção, mas que para as investigações epidemiológicas, no Brasil, está padronizado o período de até 20 dias por uma margem de segurança, o paciente não transmite mais o agente etiológico desde o dia 10 de abril.

A pasta ressaltou que todas as medidas necessárias para prevenção e controle, como análise da água, foram prontamente implementadas e que a situação está sendo monitorada.

Sintomas da cólera

Uma grande parcela dos infectados é assintomática (não apresenta qualquer indício do problema). Porém, para pessoas sintomáticas, as complicações variam entre

  • Diarreia frequente
  • Desidratação
  • Febre
  • Dores abdominais
  • Ânsia de náusea e vômito

Como prevenir a doença

  • Lave sempre as mãos com sabão e água limpa principalmente antes de preparar ou ingerir alimentos, após ir ao banheiro, após utilizar conduções públicas ou tocar superfícies que possam estar sujas, após tocar em animais, sempre que voltar da rua, antes e depois de amamentar e trocar fraldas
  • Lave e desinfete as superfícies, utensílios e equipamentos usados na preparação de alimentos
  • Proteja os alimentos e as áreas da cozinha contra insetos, animais de estimação e outros animais (guarde os alimentos em recipientes fechados)
  • Trate a água para consumo (após filtrar, ferver ou colocar duas gotas de solução de hipoclorito de sódio a 2,5% para cada litro de água, aguardar por 30 minutos antes de usar)
  • Não utilize água de riachos, rios, cacimbas ou poços contaminados para banhar ou beber
  • Evite o consumo de alimentos crus ou mal cozidos (principalmente os frutos do mar) e alimentos cujas condições higiênicas, de preparo e acondicionamento, sejam precárias
  • Ensaque e mantenha a tampa do lixo sempre fechada; quando não houver coleta de lixo, este deve ser enterrado em local apropriado
  • Use sempre o vaso sanitário, mas se não for possível, enterre as fezes sempre longe
    dos cursos de água

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