O diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) de Guanambi irá anunciar oficialmente seu pré-candidato à Prefeitura de Guanambi para as eleições municipais de outubro.
O evento de oficialização do nome escolhido está marcado para ocorrer às 9h30 deste sábado, 4 de maio, no auditório da Câmara Municipal.
O nome escolhido é do médico e ex-vereador Ruy Fernandes de Azevedo. A escolha já havia sido concretizada em fevereiro, quando a nova diretoria do partido na cidade foi formada após intervenção do diretório nacional.
Aos 61 anos de idade, o pré-candidato foi vereador entre 2004 e 2012. Antes do fim de seu mandato, Ruy se afastou do PT e posteriormente da vida política municipal. À época, ele era um dos potenciais candidatos à prefeitura pelo partido, no entanto, em razão de uma discordância, acabou não disputando o pleito, ficando por todos estes anos sem mandato eletivo.
A candidatura, entretanto, não tem apoio formal do governador Jerônimo Rodrigues (PT), que chegou a anunciar que o candidato do governo no município era o deputado federal Charles Fernandes (PSD). Porém, o parlamentar que foi prefeito de 2010 a 2016 desistiu da disputa, alegando pressão de prefeitos para que ele continue representando a região no Câmara Federal.
Com a desistência, o PSD escolheu como candidato o empresário Rodrigo Boa Sorte, que é filho do ex-prefeito Vá Boa Sorte.
Outro candidato confirmado é o atual prefeito Nal Azevedo, recentemente filiado ao Avante. Ele era vice-prefeito e ascendeu ao cargo de prefeito com a renúncia do ex-prefeito Nilo Coelho, no fim do ano passado.
Outros dois nomes se apresentaram como pré-candidatos. O também médico Edson Lélis, o Dr. Luia, pode se candidatar pelo PSB. O outro pré-candidato é o empresário Valmir Oliveira, filiado ao PMB.
Com exceção do PMB, formado por simpatizantes bolsonaristas, os demais partidos com pré-candidatos são da base dos governos estadual e federal.
Para a Câmara Municipal, a novidade desde ano é o aumento de 15 para 17 cadeiras disponíveis. A ampliação ocorreu por aprovação dos atuais vereadores, baseados no aumento populacional, confirmado no Censo Demográfico de 2022.