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Provas do Concurso Público Nacional Unificado serão adiadas em todo o país

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No início da tarde desta sexta-feira, 3 de maio, o Governo Federal decidiu pelo adiamento das provas Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) em todo o país.

A decisão ocorre em razão do estado de calamidade pública vivenciado pelos moradores do Rio Grande do Sul. A aplicação do exame estava previsto para este domingo (5) em 228 municípios de todos os estados.

O presidente Lula trata pessoalmente do assunto com a ministra Esther Dweck (MGI) e Paulo Pimenta (Secom) no Palácio do Planalto. O anúncio oficial deve ser feito às 15h.

A informação foi divulgada pela jornalista Vera Magalhães, da CBN e do jornal O Globo, e teria sido confirmada por uma fonte do governo.

A avaliação do governo é de que a ideia de suspender o concurso só para o Rio Grande do Sul, poderia ser questionável do ponto de vista jurídico.

Ao todo, mais de 2,1 milhões de candidatos se inscreveram em todo o País. No estado afetado pelas chuvas são 86 mil candidatos inscritos para provas em 10 cidades, algumas delas em situação de emergência.

O custo para a mudança da data seria de cerca de R$ 50 milhões, de acordo com declaração do ministro Paulo Pimenta.

O CPNU possibilitará a contratação de 6.640 brasileiros em 21 órgãos da administração pública. Organizador do certame, o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) adotou um modelo inédito, semelhante ao do Exame Nacional do Ensino Médio, em que os candidatos podem concorrer a diversos cargos e escolher a ordem de preferência, o que amplia as chances de aprovação dos mais de 2,1 milhões de inscritos

Além disso, o MGI formará um Banco de Candidatos Aprovados em Lista de Espera, para futuras convocações.

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