O Ministério da Educação definiu quais Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) serão responsáveis pelas novas unidades anunciadas para a Bahia. No dia 12 de março, o governo federal anunciou a criação de 100 novos campi, sendo oito no estado.

De acordo com informações divulgadas pelo Instituto Federal Baiano (IF Baiano), a pasta encaminhou um ofício nesta terça-feira, 7 de maio, com a indicação nominal das novas unidades. A instituição ficará responsável pela implantação nas cidades de Santo Estevão, Ribeira do Pombal, Remanso e Ruy Barbosa.

Já as novas unidades das cidades de Itabuna, Macaúbas, Poções e Salvador serão campi do Instituto Federal da Bahia (Ifba).

Em resposta a solicitações de senadores, deputados e prefeitos, o IF Baiano, por meio de sua reitoria, visitou várias cidades do interior da Bahia para avaliar o apoio necessário para estabelecer novas unidades. Salienta-se que foram vários municípios visitados e orientados, porém somente alguns deles foram contemplados com as novas unidades da Rede EPT no nosso Estado.

Ainda de acordo com o IF Baiano, havia a expectativa de que a instituição pudesse ganhar seu primeiro campus em Salvador, devido a um trabalho iniciado em 2022, de elaboração de uma proposta para a criação de um campus no Subúrbio Ferroviário de Salvador. No entanto, o novo campus da capital será do Ifba, e será implantado no bairro de Cajazeiras, por decisão do Ministério da Educação.

Antes da formalização nominal por parte da pasta, a definição de quem ficaria com as outras cidades já havia sido feita a partir da análise da abrangência de cobertura dos dois institutos. No dia 26 de março, em reunião do Conselho Superior do IF Baiano (Consup) foi feito o anúncio de quais cidades receberiam os campi IF Baiano.

Depois do anúncio, foi dado prosseguimento aos trâmites necessários para instalação das unidades. Por conta dos trabalhos iniciados, ainda em 2023, os processos para os novos campi já se encontram em estágio avançado de planejamento, aguardando apenas a autorização de funcionamento.

Situação dos novos campi

Santo Estevão: a prefeitura já realizou a doação do terreno para a construção do novo campus ao mesmo tempo em que disponibilizou um imóvel ( uma escola municipal) para o início imediato das atividades após a autorização de funcionamento.

Com relação às obras da nova unidade, o IF Baiano aguarda apenas a portaria de funcionamento, bem como a declaração de disponibilidade orçamentária, para dar início no processo de licitação e da liberação dos códigos de vagas, cargos e funções. O reitor concedeu entrevista na Rádio Paraguaçu, fortalecendo a presença do IF Baiano na cidade e tirando dúvidas da população.

Remanso: a prefeitura já adquiriu o terreno e o processo de doação está em fase final. Um imóvel também foi disponibilizado para o início imediato das atividades após as autorizações necessárias. O IF Baiano já marcou presença em uma audiência pública na cidade, fortalecendo seus laços com a população e tirou dúvidas durante programa na Rádio Zabelê.

Ribeira do Pombal: Em parceria com o Governo do Estado, a prefeitura está disponibilizando um terreno para a construção do novo campus. Na mesma linha, a prefeitura disponibilizou um imóvel provisório para o início das atividades, após autorização de funcionamento. O reitor, em breve, participará de uma audiência pública na cidade.

Ruy Barbosa: desde 2023, o IF Baiano é um parceiro do município, transformando um projeto inicial de Centro de Referência Tecnológica (CRT) em um campus completo. A prefeitura apresentou diversas opções de terrenos, os quais já  foram visitados pelo nosso Instituto.  Também ofereceu todo suporte necessário para a construção e funcionamento do Campus.

Cem novos campi

De acordo com o Governo Federal, por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), serão investidos R$ 3,9 bilhões em obras (sendo R$ 2,5 bilhões para a criação dos cem novos campi e R$ 1,4 bi para a consolidação de unidades dos IFs já existentes), como a construção de refeitórios estudantis, ginásios, bibliotecas, salas de aula e aquisição de equipamentos.

Cada nova unidade tem custo estimado de R$ 25 milhões, sendo R$ 15 milhões para infraestrutura e R$ 10 milhões para aquisição de equipamentos e mobiliário.