Nesta quinta-feira, 23 de maio, a Polícia Federal deflagrou a Operação Segurança Legal VIII em todas as suas unidades no país, com exceção do Rio Grande do Sul, em razão das enchentes.
Na ação, mais de 460 policiais federais realizaram fiscalização de combate a empresas clandestinas de segurança privada. A operação ocorreu em 25 capitais, além do Distrito Federal, e nas 96 unidades descentralizadas da Polícia Federal no país e visa encerrar a atividade de empresas que executam segurança privada sem autorização da Polícia Federal.
De acordo com a corporação, cerca de 500 estabelecimentos, entre casas noturnas, comércios, condomínios e outros foram submetidos às ações fiscalizatórias. Na Bahia, cerca de 25 policiais federais realizaram fiscalização de combate a empresas clandestinas de segurança privada.
As ações de fiscalização foram iniciadas no início do mês de maio, culminando com a sua deflagração nesta quinta-feira. A operação foi executada em Salvador e Região Metropolitana, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Juazeiro, Porto Seguro, Barreiras e Ilhéus, sendo encerradas as atividades de 17 empresas que executavam segurança privada sem autorização da Polícia Federal, em comércios, condomínios, casas noturnas, entre outros.
Número de empresas fechadas na Bahia
Salvador e RMS: 4
Feira de Santana: 2
Vitória da Conquista: 4
Juazeiro: 3
Porto Seguro: 2
Barreiras: 1
Ilhéus: 1
Desde 2017, a Polícia Federal vem realizando essa operação de âmbito nacional, coordenada pela Divisão de Controle e Fiscalização de Segurança Privada, em Brasília/DF, e deflagrada pelas Delegacias de Controle de Segurança Privada – DELESP nas capitais e pelas Unidades de Controle e Vistoria nas Delegacias Descentralizadas do interior.
A contratação desses serviços de segurança privada coloca em risco a integridade física de pessoas e o patrimônio dos contratantes, já que os “seguranças” clandestinos não se submetem ao controle da Polícia Federal quanto aos seus antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica.
Além disso, as empresas que atuam na clandestinidade não observam os requisitos mínimos de funcionamento previstos na legislação. No Brasil, somente empresas de segurança privada autorizadas pela PF podem prestar serviços e contratar vigilantes.