A edição do Diário Oficial do Estado desta terça-feira, 18 de junho, trouxe uma série de mudanças em cargos comissionados de várias secretarias e órgãos estaduais da Bahia.
Uma das mudanças foi a troca do comando do 17º Batalhão de Polícia Militar (17º BPM). O Ten. Cel. Hamilton Ferreira do Santos foi exonerado e, para o seu lugar foi nomeado o Ten. Cel. José Non Oliveira de Souza.
Hamilton foi nomeado para o comando do 16º BPM, em Serrinha. Ele deixa Guanambi após quase um ano de sua chegada.
Também foram trocados os comandos dos batalhões de Itaberaba (11º BPM), Lauro de Freitas (Choque), Paulo Afonso (20ºBPM), Senhor do Bonfim (6ºBPM), Salvador (18º, 21º, 22º e os batalhões de Guardas, Pronto Emprego Operacional, Eventos, ) e Vera Cruz (23º), além de várias outras funções na estrutura da PM.
O novo comandante do 17º BPM terá uma área menor para policiamento, já que as cidades de Carinhanha, Malhada e Matina foram transferidas para a área da 38ª Companhia Independente de Polícia Militar (38ª CIPM) de Bom Jesus da Lapa. Além de Guanambi, o 17º BPM continuará responsável pelo policiamento de Candiba, Iuiu, Palmas de Monte Alto, Pindaí, Sebastião Laranjeiras e Urandi.
Novo Comandante
José Non foi promovido ao posto de Tenente Coronel da PM no fim do mês passado. Ele está na corporação desde 1991. Como major desde 2014, entre outras funções, comandou a 21ª CIPM, em Cipó, a 25ª CIPM, em Casa Nova, e a 74ª CIPM, em Juazeiro.
No ano passado, o policial chegou a ser indicado para receber a Comenda 2 de Julho, honraria da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) concedida a personalidades que se destacaram no trabalho em prol do Estado.
Na ocasião, quem sugeriu a homenagem foi o deputado Tum (PSC) que, em projeto de resolução, discorreu sobre a vida do indicado. No entanto, a proposição acabou sendo arquivada, pois não chegou a ser apreciada na legislatura anterior. Como Tum está licenciado e atualmente ocupa o cargo de secretário de estado da Agricultura, o projeto foi arquivado na atual legislatura, com base no regimento da Casa Legislativa.
A proposta ressalta que o policial é natural da cidade de Antônio Gonçalves e tem como formação o bacharelado em Segurança Pública e curso de Especialização em Segurança Pública da Academia de Polícia Militar e da Universidade do Estado da Bahia (Uneb).
O deputado destacou que ele fez parte da equipe de criadores da Companhia de Polícia de Ações em Caatinga (CPAC), unidade que serviu de modelo e inspiração para criação de outras nove Companhias na PMBA, bem como em outros estados da Federação. O oficial permaneceu por 13 anos na CPAC, sendo selecionado para fazer parte do grupo dos policiais militares baianos que representaram a Corporação junto à Secretaria Nacional de Segurança Pública.
Ainda segundo a indicação, o então major compôs a Coordenação Geral da Força Nacional de Segurança Pública, sendo condecorado no Espírito Santo pela sua atuação no estado. Ele também foi nomeado como Chefe da Seção de Inteligência no Rio de Janeiro, compôs também a equipe de planejamento e execução dos XV Jogos Panaramericanos 2007 e dos III Parapanamericanos, e foi contratado pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 como consultor de planejamento na área de segurança de instalações esportivas.
Na justificativa, o deputado também ressaltou que José Non “teve relevante papel no resgate da paz social” na área do então conhecido Polígono da Maconha, “onde as comunidades ribeirinhas do Rio São Francisco, viviam oprimidas pela ação severa dos grupos de foras da lei, que ditavam inclusive os hábitos sociais das pessoas”.