Uma greve a nível nacional foi iniciada nesta quarta-feira, 10 de julho, por parte dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ligados ao Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo. A paralisação iniciou-se devido à falta de acordo com o governo federal sobre reajuste salarial e atinge tanto quem trabalha de forma presencial nas agências quanto aqueles que atuam em home office.
A paralisação pode afetar com atrasos ou interrupções de processos de análise da concessão de benefícios como aposentadoria, pensões, Benefício de Prestação Continuada (BPC), atendimento presencial (exceto perícia médica) e análise de recursos e revisões de pensões e aposentadorias.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no estado de São Paulo (SINSSP) ficou aprovada a instalação do comando de greve, com a primeira reunião marcada para o dia 12, para analisar os rumos do movimento.
O INSS informou, por nota, que estudará medidas de contingenciamento para que a população não seja afetada. Segundo o balanço da paralisação, não houve até o momento nenhum impacto no sistema e no atendimento do INSS. Segundo o instituto: “mais de 100 serviços do INSS podem ser realizados pela plataforma Meu INSS, que tem versão para celular e desktop. Além da Central de atendimento 135, que funciona de segunda a sábado, de 7h às 22h”.
Os servidores marcaram para entrar em greve por tempo indeterminado na próxima terça-feira, 16 de julho. Um ofício comunicando essa ação já foi enviado para a ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck, e ao presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.
Além da nova proposta, que não supre a perda salarial de 53%, a entidade enumera também que o acordo da greve de 2022 até agora não foi cumprido pelo governo.