A Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-Ba) anunciou nesta quarta-feira (17) que as mortes violentas apresentaram redução de 13% no primeiro semestre de 2024 na Bahia, na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Conforme informações do órgão, os dados foram apresentados pelas Forças da Segurança Pública do Estado, durante reunião no Centro de Operações e Inteligência (COI), no CAB.
O secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Coutinho, a delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito, a diretora-geral do Departamento de Polícia Técnica, perita criminal Ana Cecília Bandeira, e o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Adson Marchesini, realizaram a exposição dos dados.
No primeiro semestre de 2024, foram registradas 2.208 mortes violentas, contra 2.534 ocorrências contabilizadas no mesmo período de 2023. Em números absolutos, foram 326 vidas preservadas.
“Reduzimos em 6% as mortes violentas no ano de 2023 e agora, no primeiro semestre de 2024, o índice apresentou queda de 13%. Os resultados alcançados têm relação direta com o trabalho incansável das forças policiais”, destacou o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner.
Acrescentou, ainda, que nos meses de maio e junho foram registrados os menores números de mortes violentas dos últimos 12 anos.
“Foram 347 casos em maio e 282 ocorrências em junho. A integração entre as Forças da Segurança, as ações de inteligência e os investimentos continuarão norteando o nosso trabalho”, destacou Werner.
Estatísticas
No balanço do 1° semestre, as Forças da Segurança apresentaram ainda as estatísticas de crimes contra o patrimônio, prisões, lideranças alcançadas, armas apreendidas e também foragidos capturados pelo Sistema de Reconhecimento Facial.
No âmbito dos crimes contra o patrimônio, os roubos a bancos tiveram diminuição de 85%, os furtos de veículos recuaram 5% e os roubos de veículos e de ônibus apresentaram reduções de 16% e 32%, respectivamente.
Na parte de produtividade, as ações de inteligência e repressão qualificada resultaram nas prisões de 9.407 criminosos, na localização de 55 líderes de facções e nas apreensões de 2.973 armas de fogo, entre elas 40 fuzis.
No combate ao tráfico, a polícia apreendeu três toneladas de drogas, desarticulou 10 laboratórios de entorpecentes e erradicou 245 mil pés de maconha.