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Bahia registrou seis casos de botulismo e duas mortes confirmadas

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A Vigilância Epidemiológica da Bahia confirmou, na quarta-feira, 25 de setembro, o sexto caso de botulismo no estado desde janeiro de 2024. Os casos foram relatados em diversos municípios, incluindo Salvador, Campo Formoso, Senhor do Bonfim e Cícero Dantas. O registro dos casos levanta preocupações sobre a saúde pública na região. Desde o início do ano, duas mortes foram registradas e três pessoas permanecem hospitalizadas, enquanto um paciente recebeu alta.

A principal suspeita para a infecção é a ingestão de mortadela de frango contaminada. Essa associação entre os alimentos e os casos de botulismo destaca a necessidade de cuidados adicionais na manipulação e conservação de produtos alimentícios. As autoridades de saúde estão investigando a origem do produto que teria causado os casos.

Em comparação, em 2023, a Bahia registrou apenas dois casos de botulismo, ambos em Feira de Santana. O aumento dos casos neste ano, especialmente em um curto espaço de tempo, levanta questões sobre a segurança alimentar e as práticas de consumo na região. A Vigilância Epidemiológica está monitorando a situação de perto para identificar possíveis novos casos.

Em comunicado divulgado no site da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, Eleuzina Falcão, coordenadora de Doenças e Agravos Transmissíveis, enfatizou a gravidade da doença, afirmando que um único caso pode ser considerado um surto. Ela orientou a população a ficar atenta a sintomas como paralisia muscular repentina, que pode indicar a presença da doença.

Eleuzina Falcão também ressaltou a importância de cuidados rigorosos com alimentos e bebidas. A verificação de prazos de validade, a checagem de selos de qualidade, e a atenção a latas estufadas ou vidros embaçados são práticas recomendadas para prevenir a intoxicação alimentar. O botulismo, conforme definido pelo Ministério da Saúde, é uma doença neuroparalítica grave, causada por uma toxina da bactéria Clostridium botulinum, e sua notificação é obrigatória em até 24 horas para permitir ações de vigilância eficazes.

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