Estão abertas até o dia 15 de outubro as inscrições para o Prêmio Jovem Cientista, que este ano aborda o tema “Conectividade e Inclusão Digital”. O prêmio, retomado em 2023 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) após ter sido descontinuado em 2019, é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a Fundação Roberto Marinho (FRM), contando com o apoio da Editora Globo e do Canal Futura como parceiros de mídia. Em 2024, a premiação também passa a contar com o patrocínio da Shell.
O objetivo do prêmio é incentivar jovens pesquisadores a explorar os desafios e oportunidades do mundo digital conectado. Entre os temas de interesse estão o uso da inteligência artificial em áreas como saúde pública, educação e sustentabilidade, além de questões filosóficas sobre ética na era da realidade virtual.
As inscrições devem ser realizadas por meio do site oficial jovemcientista.cnpq.br. Os vencedores receberão prêmios como laptops, bolsas do CNPq e valores que variam entre R$ 12 mil e R$ 40 mil. Desde sua criação, em 1981, o Prêmio Jovem Cientista já reconheceu 194 pesquisadores e 21 instituições de ensino.
Para o presidente do CNPq, Ricardo Galvão, o prêmio tem um papel importante ao incentivar o pensamento científico em jovens e contribuir para o avanço da ciência no Brasil. “Ao longo de mais de 40 anos, a premiação tem fomentado pesquisas inovadoras que tratam de grandes questões da sociedade brasileira”, afirmou Galvão, mencionando o tema desta edição, “Conectividade e Inclusão Digital”.
Na categoria “Mestre e Doutor” e “Estudante de Ensino Superior”, as linhas de pesquisa são:
Tecnologias alternativas para acesso à internet e inclusão digital para promoção da cidadania digital;
- Ensino de computação desplugada e educação digital;
- Formação, conhecimentos e competências digitais, conectividade e diversidade;
- Ética digital, e-gov, governança digital e green digital;
- Usabilidade, letramento digital para idosos e estratégias para acessibilidade universal;
- Tecnologias assistivas na educação, conectividade para estudantes e professores;
- Inclusão digital na internet das coisas, infraestrutura e equipamentos;
- Divulgação científica, divulgadores e tecnologias educacionais;
- Medicina de precisão e Inteligência Artificial;
- Telessaúde, saúde digital e Inteligência Artificial, e telemedicina;
- Inclusão digital e interseccionalidades, questões de raça/cor, gênero e orientação sexual no mundo digital;
- Mulheres em atividade no campo digital, equidade de gênero e inclusão digital com equidade.
Já na categoria “Estudante de Ensino Médio”, as linhas de pesquisa são:
- Educação e as novas formas de ensino e aprendizagem com o uso das tecnologias digitais;
- Sustentabilidade e a conectividade a favor da preservação dos recursos naturais e da justiça social;
- Ética em tempos de Inteligência Artificial e multiverso;
- Inclusão e democratização com o uso de novas tecnologias e alternativas para o acesso de todos;
- Formação, conhecimento e competências digitais para um mundo conectado e digital em constante transformação.
Criado com o objetivo de revelar talentos e estimular a pesquisa no Brasil, o Prêmio Jovem Cientista é considerado um dos principais reconhecimentos para jovens cientistas no país. A cada edição, o concurso propõe temas de relevância científica e tecnológica, que estão alinhados com as políticas públicas e os desafios da sociedade.