A Bamin realizou no último sábado, 19 de , em seu escritório em Jequié, a premiação do projeto Trilhos do Desenvolvimento, iniciativa que visa incentivar jovens a desenvolver soluções inovadoras para desafios socioambientais nas cidades e comunidades ao longo do trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol 1), que liga Caetité a Ilhéus.
Com foco no engajamento e protagonismo dos jovens, o programa mobilizou 109 participantes divididos em 13 grupos, que ao longo de três meses participaram de capacitações, mentorias e seminários para elaborar projetos práticos e sustentáveis para suas regiões.
O evento de premiação reuniu representantes dos grupos, além de gestores e coordenadores da Bamin, e marcou a escolha das propostas vencedoras, que foram avaliadas por uma banca de especialistas e votação interna da empresa.
Os projetos selecionados receberão apoio financeiro e técnico para sua implementação, visando contribuir diretamente para o desenvolvimento local e promover melhorias nas áreas de geração de renda, sustentabilidade ambiental e inclusão social.
A Bamin é responsável pela construção de um novo corredor logístico de integração para a mineração e o agronegócio no Brasil, incluindo a Mina Pedra de Ferro em Caetité, o terminal de águas profundas Porto Sul em Ilhéus e o trecho 1 da Fiol, com 537 km de extensão entre Caetité e Ilhéus.
Projetos escolhidos
No Lote 1, o grupo de Uruçuca apresentou um projeto voltado para o fortalecimento da cadeia do cacau, capacitando jovens e mulheres na produção de derivados do cacau e gerando novas oportunidades de renda. A proposta busca incentivar a sucessão familiar e criar um ciclo sustentável que beneficia diretamente famílias locais. Luciano Souza, de 35 anos, representante do grupo, destacou a importância de dar visibilidade aos agricultores familiares, muitas vezes marginalizados no mercado.
Em Jequié, o grupo vencedor do Lote 2 apresentou o projeto As Portas das Experiências, que visa capacitar jovens na elaboração de currículos e no empreendedorismo, ajudando-os a alcançar autonomia financeira e evitar o êxodo juvenil da região. Carolina Mendes, de 26 anos, ressaltou a importância do projeto como uma plataforma de desenvolvimento pessoal e profissional para jovens em sua comunidade.
Para o Lote 3, o grupo de Tanhaçu trabalhou na descontaminação de nascentes, abordando a conscientização ambiental e promovendo o uso sustentável dos recursos hídricos. A proposta é essencial para a região, que sofre com a escassez de água. Ian Cruz, de 20 anos, destacou a importância da colaboração entre jovens de diferentes localidades para construir um futuro mais sustentável.
Por fim, o grupo de Caetité, vencedor do Lote 4, propôs a criação de hortas agroecológicas, promovendo práticas de sustentabilidade ambiental, uso eficiente da água, reciclagem de resíduos e produção de alimentos orgânicos. Larissa Silva, de 18 anos, comemorou a vitória e a oportunidade de levar o projeto adiante com os recursos obtidos.
Próximos passos
Os grupos vencedores seguem agora para uma nova fase de acompanhamento e mentoria, que inclui o desenvolvimento e prototipagem das soluções. Essa etapa visa garantir que os projetos sejam implementados de maneira eficaz e com impacto positivo nas comunidades ao longo da FIOL 1.