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Vereadores aprovaram mudança do nome de mais uma rua em Guanambi

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Mais um logradouro público deve ter o nome alterado em Guanambi. Na noite desta segunda-feira, 9 de dezembro, a Câmara Municipal aprovou um projeto de lei que dá uma nova denominação à Rua Porto Seguro, localizada no bairro Bela Vista.

Caso a lei aprovada seja sancionada pelo prefeito Nal Azevedo (Avante), a rua passará a se chamar Fausto Pereira de Azevedo.

A proposta de lei foi apresentada pelo vereador Rafael Macedo (Pode) e aprovada por unanimidade pela Casa Legislativa. A denominação é uma homenagem ao cidadão que faleceu em março deste ano e que, por muitos anos, residiu na rua que passará a ter o seu nome.

O homenageado nasceu em Pindaí, no ano de 1931. Foi profissional de segurança pública na região e era casado com Ana Souza Azevedo, com quem teve doze filhos, incluindo o atual suplente e vereador eleito para a próxima legislatura, Fausto Azevedo (Avante).

O vereador Rafael Macedo não apresentou justificativa ao projeto de lei que estabelece a mudança do logradouro. No sistema da Câmara Municipal consta apenas a biografia do homenageado. A Agência Sertão entrou em contato com o parlamentar e ainda aguarda retorno.

Também nesta segunda-feira, foram aprovadas outras homenagens por meio de denominação de logradouros públicos. A Rua A, no Loteamento Castro e Cotrim, passa a se chamar Rua Beni José Muniz, e a Rua B, do Loteamento Jardim das Palmeiras I, de Rua Osvaldo Alves Silva.

Além disso, a escola do campo em construção na Comunidade do Suará foi denominada Escola do Campo Vigínia Vieira Souza Lima, e o loteamento do programa “Vida Nova, Casa de Mãe”, no distrito de Morrinhos, foi denominado de Elza de Souza Cotrim Paes.

Também foram votados outros projetos, como o que cria a Taxa de Manejo de Resíduos Sólidos (TMRS), conhecida como “Taxa do Lixo”.

Mudanças em nomes de logradouros são comuns em Guanambi

Com o crescimento da cidade nos últimos anos, vários loteamentos foram criados e transformados em bairros populosos. Em muitos deles, as ruas continuam sem uma denominação formal, sendo referenciadas apenas por números ou letras. No entanto, mesmo assim, é comum na cidade haver alterações em nomes de ruas já denominadas.

No mês passado, um projeto de iniciativa do vereador Tião Nunes (PSD) foi aprovado e sancionado pelo prefeito Nal Azevedo, rebatizando a Avenida São João, no bairro São João, como Avenida Átila Reis (Sr. Didi). A via liga a Avenida Santos Dumont à Avenida do Trabalho (anel rodoviário da BR-030, antiga Gov. Nilo Coelho).

Em 2022, a então Avenida Sanitária, que margeia o Riacho do Belém, do Parque da Cidade até a Avenida Sandoval Morais, já próximo à Feira Livre, recebeu o nome de Avenida Anatólia Costa Donato, figura conhecida na cidade como Dona Toinha, falecida em 2020, aos 93 anos.

No entanto, em 2023, o nome foi trocado para Avenida Gercino Coelho, pai do ex-prefeito e ex-governador Nilo Coelho, que sancionou a lei quando ainda estava governando a cidade. A proposta da troca da nomenclatura para o nome de Gercino Coelho foi uma iniciativa dos vereadores Neto de Dim (União) e Zaqueu Rodrigues (União), o atual presidente da Câmara.

Em 2018, vários logradouros que tinham nomes de pessoas vivas ou de ditadores do regime militar também tiveram as denominações alteradas. Entre elas, a Avenida Castelo Branco, que passou a se chamar Avenida Messias Pereira, a Avenida Governador Nilo Coelho, que foi renomeada para Avenida do Trabalho, e a Avenida Waldir Pires, que agora se chama Avenida Prisco Viana. Pires morreu meses depois da mudança.

Apesar das alterações, muitos cidadãos e até documentos e correspondências oficiais continuam usando os antigos nomes.

Transtornos

Mudanças em nomes de ruas podem causar diversos transtornos, especialmente em áreas urbanas consolidadas. Entre os principais impactos estão a confusão para residentes e visitantes, a necessidade de atualização de documentos pessoais e comerciais, além de registros oficiais, como cadastros de empresas e endereços fiscais.

Serviços de entrega, aplicativos de localização e correspondências podem enfrentar atrasos ou falhas até que a alteração seja amplamente assimilada.

Além disso, há um custo associado à substituição de placas e à comunicação da mudança para a população, o que pode gerar insatisfação, especialmente se a troca for feita sem ampla consulta pública ou justificativa clara.

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