Por Agência Brasil
Há mais de 50% de chance de o La Niña se desenvolver nos próximos três meses, informou a Organização Meteorológica Mundial (OMM) nesta quarta-feira, 11 de dezembro, mas, se isso acontecer, será relativamente fraco e de curta duração.
O padrão La Niña envolve o resfriamento das temperaturas da superfície do oceano e pode interromper um período de altas temperaturas que deve fazer de 2024 o ano mais quente do mundo desde o início dos registros.
As previsões mostram que há 55% de probabilidade de uma transição para o La Niña entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025, disse a OMM em um comunicado enviado aos jornalistas. Isso foi inferior à previsão de 60% de possibilidade feita pela OMM em setembro.
“Mesmo que ocorra um evento La Niña, seu impacto de resfriamento a curto prazo será insuficiente para contrabalançar o efeito de aquecimento dos gases de efeito estufa recordes que retêm o calor na atmosfera”, disse a secretária-geral da OMM, Celeste Saulo.