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Projeto de estudantes visa valorização da agricultura sustentável e cultura quilombola em Igaporã

As práticas de agricultura sustentável e a preservação da rica cultura da Comunidade Quilombola da Lapinha, localizada no município de Igaporã, pertencente ao Território de Identidade da Chapada Diamantina (NTE 03), têm sido o foco de um projeto desenvolvido por estudantes do Colégio Estadual de Tempo Integral de Igaporã.

Intitulado “A agricultura sustentável da Comunidade Quilombola da Lapinha do município de Igaporã”, o trabalho visa conscientizar sobre a importância da sustentabilidade e o impacto direto que essas práticas têm na segurança alimentar e na valorização cultural da comunidade.

A iniciativa tem como objetivo identificar as espécies cultivadas pelos agricultores e documentar as técnicas sustentáveis utilizadas no processo agrícola. Foram realizados um levantamento das espécies cultivadas pelos agricultores da comunidade e uma documentação das técnicas sustentáveis utilizadas no processo agrícola.

Os estudantes visitaram a comunidade para observar as práticas de cultivo, entrevistar os agricultores e registrar como essas técnicas contribuem para a preservação ambiental e o equilíbrio ecológico.

“Queremos que as pessoas conheçam a riqueza da cultura quilombola e percebam como o cultivo dos alimentos influencia o nosso cotidiano e o meio ambiente”, explica Maria Clara Barros Guedes, 17 anos, uma das estudantes participantes.

Segundo o portal de notícia do governo da Bahia, a ideia do projeto surgiu a partir do Edital Makota Valdina, que é uma parceria entre as secretarias estaduais de Educação (SEC) e da Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e promove a valorização das culturas africana, afro-brasileira e indígena.

Além disso, o projeto se alinha aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente os relacionados à sustentabilidade e preservação ambiental. Para a equipe, o projeto é uma maneira de conectar ciência, cultura e práticas sustentáveis, promovendo um entendimento mais profundo sobre como a comunidade pode preservar sua identidade e, ao mesmo tempo, cuidar do meio ambiente.

Além de Maria Clara, outras quatro estudantes fazem parte da iniciativa: Géssica da Silva Oliveira de Brito (18 anos), Sarah Fernandes Amaral da Silva (17 anos), Raquel Pereira da Silva (18 anos) e Kércia Kelly Silva Lima (18 anos).

Sob a orientação da professora Poliana Cardoso, o grupo inscreveu o projeto na Feira de Empreendedorismo Social e Inovação da Bahia (Feciba). Após a Etapa Regional, que aconteceu no município de Vitória da Conquista, o projeto foi selecionado para a Etapa Estadual do Encontro Estudantil, realizado em Salvador.

“Foi uma experiência nova e muito incrível. Tivemos a oportunidade de adquirir muito conhecimento e, também, compartilhar o que sabíamos”, relata Maria Clara.

A estudante conta que a experiência com o projeto tem sido enriquecedora. “Este projeto me proporcionou grandes aprendizados sobre a cultura local, as técnicas agrícolas e a importância de preservar as tradições que foram passadas ao longo das gerações”.

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