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Uesb firmou parceria com universidade do México

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Com o foco em fortalecer e consolidar a internacionalização da Uesb, foi firmado, neste mês de janeiro, um convênio bilateral entre a Instituição e a Universidad Intercultural Indígena de Michoacán (UIIM), situada no México. As ações do acordo serão realizadas pelo Programa de Pós-Graduação em Relações Raciais e Contemporaneidade (PPGREC), que funciona no campus de Jequié.

Na Uesb, o Programa atua em parceria com o Órgão de Educação e Relações Étnicas (Odeere), pesquisando as relações étnicas e raciais com o objetivo de promover interações mais justas, equitativas, antirracistas, de reconhecimento e de reparação. De acordo o coordenador do Programa, professor Danilo Pinto, as universidades mexicanas estão à frente nesse quesito, pois o país possui mais experiência na formulação de políticas universitárias e interculturais indígenas.

O professor pontua que o convênio, para além do atendimento de exigências da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), visa “construir esse processo com prioridade amefricana, como pensou a antropóloga brasileira e feminista negra Lélia Gonzales, ou seja, nossa ideia é construir, prioritariamente, parcerias com centros de pesquisa e universidades da América Latina e da África, no sentido de fortalecimento mútuo”, diz Danilo.

Ainda conforme informações da Uesb, o processo para a realização do convênio foi construído por meio da colaboração acadêmica do professor visitante da Uesb, Daniel Valério, vinculado ao PPGREC, e a UIIM.

Atualmente, a Uesb conta com 32 convênios bilaterais, realizados com 13 países diferentes. Além disso, conforme o assessor de Relações Internacionais, professor Jackson Reis, quatro redes e associações fazem parte das articulações. “A ampliação da internacionalização, por meio desse convênio, permite a mobilidade acadêmica de estudantes e servidores, publicações científicas e realização de seminários”, explica o assessor.

O reitor da UIIM, Francisco Márquez, destaca a importância do convênio para conhecer a ancestralidade dos povos originários. “É importante conhecer como estamos mudando nessas novas dinâmicas do mundo moderno. Essas Instituições atendem estudantes de origem humilde, assentados em comunidades originárias, que, por sua própria natureza, requerem fortalecer o conhecimento com outras culturas universais”, defende o reitor.

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