O Ministério da Saúde destacou o aumento da transmissão da febre amarela em São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins. A orientação é realizar ações de vigilância e intensificar a vacinação, já que o período sazonal da doença ocorre entre dezembro e maio. Assim, as secretarias de saúde devem reforçar medidas de prevenção nestas áreas de risco.

São Paulo apresenta maior incidência de casos nas primeiras semanas de 2025. Como resposta, o Ministério ampliou a distribuição de imunizantes, enviado dois milhões de doses ao estado até o início de fevereiro, incluindo 800 mil como reforço. Em janeiro, um milhão de vacinas foi entregue às autoridades locais para controle do surto.

O estoque de vacinas contra a febre amarela foi reforçado nacionalmente, mesmo com alta demanda. Em 2024, foram distribuídas mais de 20 milhões de doses, enquanto em 2025, até o momento, já foram contabilizadas mais de 3 milhões. Residentes de áreas afetadas, viajantes e grupos em risco devem seguir a vacinação e se proteger conforme as orientações vigentes.

Entre os grupos prioritários para vacinação estão pessoas que vivem em zonas rurais ou próximas a locais com circulação comprovada do vírus, trabalhadores agropecuários e ribeirinhos. Para viajantes que receberam doses fracionadas em 2018, é recomendado reforço com uma dose adicional padrão. A imunização é especialmente importante para evitar a exposição ao vírus.

Pessoas com sintomas como febre, dores no corpo, náuseas ou vômitos devem buscar atendimento médico, relatando exposições a áreas com possível circulação do vírus. Além disso, o governo informa que os vetores do vírus da febre amarela têm hábito diurno, salientando a importância do uso de repelentes, roupas compridas e proteção individual ao longo de todo o dia para complementar a imunização.