Desde o início de 2023, a região de Sergipe tem sido beneficiada com ações de repovoamento de espécies nativas do rio São Francisco. A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) promoveu a soltura de mais de 350 mil alevinos de espécies como curimatã e pacamã, além de juvenis de camarão-pitu, no Velho Chico, contribuindo para a preservação ambiental e a renda de comunidades pesqueiras.
Neste último dia 1º, a zona rural do município de Ilha das Flores foi palco de mais uma ação de peixamento, realizada durante as festividades de Bom Jesus dos Navegantes no povoado Serrão.
Na ocasião, 50 mil alevinos de curimatã foram introduzidos nas águas do São Francisco, reafirmando a parceria entre a Codevasf e a prefeitura local, além de fortalecer essa tradição ambiental e cultural relevante na região.
As atividades de peixamento se estendem por várias localidades ribeirinhas. Em janeiro, a 4ª Superintendência Regional da Codevasf promoveu repovoamentos nos municípios de Neópolis, Santana do São Francisco, Gararu, Propriá e Ilha das Flores.
Já para fevereiro, estão previstas ações no povoado Saúde, em Santana do São Francisco, e na Lagoa dos Tambaquis, em Estância.
Preservação e impacto ambiental
Jefferson Costa, superintendente regional da Codevasf em Sergipe, destaca o impacto positivo dessas ações: “Os peixamentos fazem parte de uma tradição importante da região e contribuem para a manutenção da pesca e para a preservação do meio ambiente. A Codevasf é uma grande parceira dos municípios sergipanos.”
Os peixamentos são realizados pelo Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Betume. Além de introduzir milhares de alevinos de curimatã, a companhia também tem reforçado a conservação de espécies ameaçadas, como o pacamã e o camarão-pitu, essenciais para o equilíbrio ecológico do rio São Francisco.