Pesquisadores da Uesc identificam proteína do fungo da vassoura-de-bruxa com potencial para biodefensivo agrícola

Pesquisadores da Pós-graduação em Genética e Biologia Molecular da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) identificaram uma das proteínas usadas pelo fungo causador da vassoura-de-bruxa para matar os ramos do cacaueiro. Essa descoberta poderá servir como biodefensivo agrícola, estimulando o crescimento, desenvolvimento e defesa de plantas contra patógenos.

A agora Doutora Keilane Silva Farias, sob orientação do professor Carlos Priminho Pirovani, caracterizou durante seu mestrado no programa de Biologia e Biotecnologia de Microrganismos (PPGBBM/Uesc), uma nova proteína do fungo causador da vassoura-de-bruxa do cacaueiro intitulada Basidina, capaz de matar os tecidos da planta. Os resultados foram publicados em um artigo científico, onde também constam os colaboradores e instituições que participaram do trabalho.

Durante sua tese de doutorado em Genética e Biologia Molecular (PPGGBM/Uesc), sob a mesma orientação, a pesquisadora demonstrou que a Basidina, ao ser aplicada em sementes de alface, acelera a germinação, estimula o crescimento de raízes, folhas e aumenta as defesas contra doenças. Os detalhes deste estudo foram publicados em outro artigo científico.

Outro destaque é que a Basidina apresentou efeitos benéficos também em sementes de soja, promovendo germinação, enraizamento e crescimento, além de desencadear respostas de defesa contra agentes patogênicos. A pesquisa contou com o suporte do NIT (Núcleo de Inovação Tecnológica da Uesc) para proteger suas aplicações como biodefensivo agrícola em forma de patente, pertencente à Uesc.

Os estudos foram realizados com apoio do CNPq, no âmbito do programa MAI DAI, em colaboração com a IdeeLab Biotecnologia. Grande parte das investigações foram conduzidas nos laboratórios Laboratório de Proteômica e no CBG/UESC.

Notícias Relacionadas

Deixe uma respostaCancelar resposta

Sair da versão mobile