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Guia para gestão de espécies exóticas invasoras foi lançado na Bahia em parceria entre Inema e MPBA

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Para fortalecer a gestão ambiental e combater as invasões biológicas no estado da Bahia, foi lançada nesta segunda-feira, 17 de dezembro, a versão digital do Guia sobre Espécies Exóticas Invasoras e Invasões Biológicas, direcionado às prefeituras municipais.

O material já está disponível no site do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), ampliando o acesso às estratégias ambientais de controle de fauna e flora.

A versão impressa será lançada em eventos presenciais em três cidades: Mucugê, nesta terça-feira (18); Lençóis, na quarta-feira (19); e Salvador, na sexta-feira (21), com transmissão on-line.

Segundo o Inema, exemplares também serão distribuídos para pontos focais da região da Chapada Diamantina, fortalecendo as ações locais e reforçando o compromisso com a preservação da biodiversidade e o controle às invasões biológicas.

Desenvolvido pelo Instituto Hórus, o guia é resultado da parceria entre o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e o Inema, trazendo orientações para a prevenção e controle dessas espécies. A publicação oferece soluções práticas para minimizar os impactos ambientais e econômicos, auxiliando gestores municipais na proteção dos ecossistemas locais.

“Esse guia amplia o conhecimento e fornece ferramentas para o controle das espécies exóticas invasoras. O material detalha os impactos dessas espécies e apresenta estratégias de monitoramento e controle”, explicou Sara Alves, bióloga do Inema e coordenadora estadual do Plano de Ação Territorial (PAT) Chapada Diamantina/Serra da Jiboia.

O impacto das espécies exóticas

As invasões biológicas ocorrem quando espécies não nativas de determinada região, se estabelecem e se proliferam de forma descontrolada, causando impactos ambientais, econômicos e sociais. Essas espécies podem competir com a fauna e flora local, modificar habitats naturais e até mesmo provocar desequilíbrios ecológicos graves.

As espécies exóticas invasoras estão entre as principais ameaças à biodiversidade global, sendo responsáveis por 60% dos eventos de extinção de espécies e gerando custos econômicos anuais de 26,8 bilhões de dólares. No entanto, esse valor pode ser ainda maior devido à subnotificação dos danos à biodiversidade e aos serviços ambientais.

A globalização tem acelerado a disseminação dessas espécies, com projeções indicando um aumento de 36% no número de espécies exóticas emergentes por continente entre 2005 e 2050. Caso não sejam adotadas medidas eficazes, estima-se que as invasões biológicas possam crescer entre 20% e 30% até o final do século.

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