Prefeitura de Vitória da Conquista decretou situação de emergência nos 11 distritos do município

A Prefeitura de Vitória da Conquista decretou situação de emergência nas áreas atingidas pela estiagem nos distritos de Bate-Pé, Dantilândia, Inhobim, São Sebastião, Cabeceira do Jiboia, São João da Vitória, Cercadinho, Iguá, Veredinha, Pradoso e José Gonçalves. A decisão foi oficializada por meio do Decreto nº 23.592/2025, publicado no Diário Oficial do Município nesta sexta-feira (14).

A medida considera que essas localidades continuam sofrendo com a falta prolongada de chuvas, impactando gravemente a agricultura e a pecuária. A estiagem impede o plantio, compromete a formação de pastagens e reduz drasticamente os níveis das aguadas utilizadas para dessedentação animal. Além disso, os reservatórios de água para consumo humano estão em estado crítico, com muitas localidades já enfrentando desabastecimento total.

A decisão foi fundamentada em pareceres técnicos da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, com base em levantamentos da Bahiater – órgão técnico do Governo da Bahia – e em relatos dos produtores rurais. O decreto permite a adoção de medidas emergenciais para amenizar os impactos da seca.

Ações emergenciais

Com validade de seis meses, o decreto autoriza as secretarias municipais a tomarem providências urgentes para atender as famílias afetadas.

Atualmente, a Prefeitura de Vitória da Conquista, por meio da Coordenadoria da Defesa Civil, atua em parceria com o Exército Brasileiro para distribuir água potável às comunidades rurais. Ao todo, 128 comunidades em 11 distritos são atendidas pelo abastecimento via carros-pipa.

Além disso, o município mantém, com recursos próprios, a Operação-Pipa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural, complementando o fornecimento de água nas áreas não contempladas pelo programa do Governo Federal, devido à demanda superior à oferta.

Segundo a coordenadora municipal da Defesa Civil, Rosa Freitas, a estiagem é um problema recorrente no semiárido e exige esforços contínuos.

“Com base nos dados climáticos, a decretação da emergência se torna essencial para garantir que os trabalhadores rurais não enfrentem dificuldades ainda maiores. Além disso, o reconhecimento oficial da situação facilita a obtenção de apoio estadual e federal, possibilitando a captação de recursos para minimizar os impactos desse desastre natural”, explicou Rosa.

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