Produção de ovos e abate de bovinos, frangos e suínos atingem níveis recordes no Brasil

Em 2024, a agropecuária brasileira registrou números recordes na produção de ovos e no abate de bovinos, frangos e suínos. O abate de bovinos aumentou 15,2% em comparação com 2023, alcançando 39,27 milhões de cabeças, o maior número desde 2013.

Este aumento foi impulsionado pelo abate de 16,9 milhões de fêmeas, 19% a mais que no ano anterior, durante uma fase de baixa do ciclo pecuário iniciada em 2022, segundo o IBGE.

Mato Grosso foi o estado com maior abate de bovinos, representando 18,1% do total nacional, seguido por Goiás e São Paulo, ambos com 10,2%.

A demanda doméstica por carne foi fortalecida pela melhoria econômica, aumento do emprego e queda na taxa de desemprego, enquanto a demanda internacional também cresceu significativamente. Em 2024, o Brasil exportou 2,55 milhões de toneladas de carne bovina, com a China sendo o principal destino, absorvendo 52% das exportações.

O abate de frangos cresceu 2,7%, totalizando 6,46 bilhões de uni dades. Os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul lideraram o ranking nacional, com o Paraná respondendo por 34,2% do total.

Cerca de 65% da produção de frangos foi consumida internamente, enquanto os 35% restantes foram exportados, fazendo do Brasil o maior produtor mundial. Os principais destinos incluíram China, Emirados Árabes Unidos, Japão e Arábia Saudita.

Quanto aos suínos, o abate também foi recorde com 57,86 milhões de cabeças, um aumento de 1,2% em relação a 2023. Santa Catarina liderou o abate nacional com 29,1%, seguido por Paraná e Rio Grande do Sul. A exportação de cortes de suínos foi recorde, com China e Filipinas sendo os principais compradores.

Por fim, a produção de ovos de galinha atingiu um recorde de 4,67 bilhões de dúzias em 2024, um aumento de 10% em relação ao ano anterior. No último trimestre de 2024, a produção foi de 1,2 bilhão de dúzias, o maior volume para um trimestre desde o início da série histórica do IBGE em 1987. A maior parte dos ovos produzidos foi destinada ao consumo, com 82,1% do total, enquanto 17,9% foram usados para incubação.

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