O Bolsa Família inicia os pagamentos de março para 20,5 milhões de famílias nesta terça-feira, 18 de março, com um investimento total de R$ 13,7 bilhões do Governo Federal.
O valor médio do benefício é de R$ 668,65, e o cronograma de pagamentos, que considera o último dígito do Número de Identificação Social (NIS), se estende até o dia 31, alcançando todos os 5.570 municípios do país.
Este mês, 9,1 milhões de crianças de zero a seis anos receberão o Benefício Primeira Infância, que adiciona R$ 150 por criança ao valor recebido pelas famílias, totalizando um investimento de R$ 1,27 bilhão.
Além disso, benefícios adicionais de R$ 50 são destinados a 606,6 mil gestantes, 347,1 mil nutrizes e 15 milhões de crianças e adolescentes entre sete e 18 anos, somando R$ 721,71 milhões em repasses.
Entre os beneficiários prioritários do programa em março estão 240,1 mil famílias indígenas, 278,7 mil famílias quilombolas, 238,2 mil famílias em situação de rua, 374,6 mil famílias de catadores de material reciclável, 8,3 mil famílias com crianças em situação de trabalho infantil e 61,1 mil famílias com membros resgatados de trabalho análogo ao escravo. A maioria dos responsáveis pelos núcleos familiares são mulheres, representando 83,70% do total.
Uma nova regra do Bolsa Família permite que beneficiários permaneçam no programa por até dois anos após conseguirem emprego formal ou aumento de renda, recebendo 50% do valor do benefício. Em março, 3,11 milhões de famílias estão sob essa regra, com 407,9 mil iniciando a proteção neste mês.
Em 550 municípios afetados por desastres naturais em dez estados, o pagamento será realizado integralmente no primeiro dia do cronograma, beneficiando diretamente 966 mil famílias. Os estados mais afetados incluem Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso.
O Nordeste lidera o número de beneficiários em março, com 9,4 milhões de famílias, seguido pelo Sudeste com 5,92 milhões, Norte com 2,61 milhões, Sul com 1,45 milhão e Centro-Oeste com 1,10 milhão.
O estado da Bahia tem o maior número de famílias beneficiadas, com 2,469 milhões de famílias, seguido por São Paulo com 2,465 milhões. Roraima apresenta o maior valor médio de benefício, com R$ 735,18 por família.