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Policiais militares mortos em emboscada do bando de Lampião em 1931 receberam homenagens póstumas na Bahia

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Sete policiais militares mortos em uma emboscada durante o período do Cangaço, em 1931, foram homenageados pela Prefeitura de Paulo Afonso nesta quarta-feira (26).

Para marcar a bravura dos militares, uma placa com seus nomes foi inaugurada na Fazenda do Touro, local do confronto, eternizando a memória dos agentes que perderam suas vidas no cumprimento do dever.

O ataque foi promovido pelo grupo de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, líder de um dos bandos de cangaceiros mais temidos da primeira metade do século XX. Durante a perseguição aos bandoleiros, o sargento Leomelino Rocha e os soldados Carlos Elias dos Santos, Francisco das Santos, José Carlos de Souza, José Gonçalves do Amarante, Pedro Celestino Soares e Saul Ferreira da Silva caíram em uma armadilha montada pelo bando.

A tropa só não foi dizimada porque o comandante da operação, tenente PM Arsênio Alves de Souza, reagiu com rajadas de metralhadora, conseguindo dispersar temporariamente os cangaceiros e evitando um desfecho ainda mais trágico.

Durante a cerimônia, o prefeito de Paulo Afonso, Mário Azevedo, destacou a importância do reconhecimento histórico. “Confere honra a quem tem honra.”

A solenidade contou com a presença de diversas autoridades, incluindo os tenente-coronéis Raimundo Marins, historiador e chefe da Coordenação de Documentação e Memória da PMBA, e Marcos Davi, comandante do 20º Batalhão, além do historiador e escritor Sandro Lee e do secretário de Cultura e Esportes de Paulo Afonso, Kôka Tavares.

A homenagem reafirma o compromisso da cidade com a preservação da memória e o reconhecimento do sacrifício dos policiais que enfrentaram um dos períodos mais turbulentos da história do sertão.

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