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Mulheres de comunidade rural de Caetité transformam realidade local com fabricação de biscoitos e bolos

A força e a determinação das mulheres da Associação da Irmandade Rural de Lagoa de Dentro, Cinzeiro e Adjacências estão transformando a realidade da comunidade de Lagoa de Dentro, em Caetité. Unidas, elas superam desafios diariamente e conquistam mais autonomia e sustentabilidade por meio da produção de chiringa, chimango, sequilho, bolos de puba, milho, aipim e pães.

Esse avanço ganhou um impulso fundamental com a instalação de uma agroindústria totalmente equipada e a chegada de um veículo utilitário, viabilizados pelo Governo do Estado por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).

Com essa estrutura, a produção ganhou escala e qualidade, permitindo a comercialização em feiras, eventos e supermercados de Caetité, além de programas como o PNAE e a loja do Centro Público de Economia Solidária (Cesol), em Guanambi.

Uma das protagonistas dessa transformação é Dilma Oliveira, tesoureira e fundadora da Associação, que hoje reúne 69 associadas. Ela relembra as dificuldades do início, quando a falta de estrutura tornava tudo mais desafiador.

“Antes, até a alimentação era um problema. A gente produzia como dava, com fornos emprestados e bandejas improvisadas. Hoje, com a agroindústria aqui na comunidade, ninguém precisa mais de cesta básica. Ganhamos dignidade, alimento, dinheiro para vestir, calçar e até passear. Nossa vida mudou completamente, e a da comunidade também, porque movimentamos a economia local comprando mandioca, leite e batata”, celebra Dilma.

A trajetória da Associação começou em 2005 e, desde então, só evoluiu. “Agora, temos equipamentos modernos: batedeiras, fornos de qualidade, mesas, formas, descansador de pão. Podemos produzir mais e melhor, conquistando cada vez mais autonomia”, afirma.

Suélia Lopes Bomfim, presidente da Associação, destaca o crescimento contínuo do grupo:

“Com a agroindústria e as políticas públicas que recebemos, a mudança acontece a cada dia. Hoje, nosso produto já é conhecido, temos acesso a crédito e mais oportunidades. Antes, às vezes, eu queria comprar um calçado ou mudar o guarda-roupa e não podia. Agora, já tenho minha renda extra para isso”, comemora.

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