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Chuva de meteoros Eta Aquáridas iluminará o céu em maio

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Na primeira semana de maio, a chuva de meteoros Eta Aquariids, composta por fragmentos do Cometa Halley, atinge seu pico, proporcionando boas condições para observação.

De acordo com o Observatório Nacional, o fenômeno é visível entre os dias 4 e 6 de maio, com o melhor horário de observação entre 2h e 4h da manhã, olhando para o leste.

O astrônomo Dr. Marcelo de Cicco, coordenador do projeto Exoss, explica que até o dia 6 de maio, a Lua não interfere na visualização, pois se põe antes do amanhecer. A partir do dia 7, a luz lunar pode dificultar a observação.

Para uma melhor experiência, recomenda-se um local escuro, longe das luzes urbanas, deitando-se em uma superfície reclinável e olhando na direção da constelação de Aquário.

Observação no Hemisfério Sul

No Hemisfério Norte, é possível observar entre 10 e 15 meteoros por hora em condições ideais. No Hemisfério Sul, especialmente em áreas tropicais, a observação é favorecida por noites mais longas e o radiante mais alto no céu. Alguns meteoros, chamados “earthgrazers”, podem aparecer longos e brilhantes quando o radiante está próximo do horizonte.

Os meteoros são fenômenos luminosos causados pela entrada de meteoroides na atmosfera terrestre em alta velocidade. Esses meteoroides são fragmentos de cometas ou asteroides.

No caso da Eta Aquariids, sua origem está ligada ao Cometa Halley. “Cada meteoro da Eta Aquariids é um pedacinho do Cometa Halley, que passa pelo Sistema Solar a cada 76 anos”, explica o astrônomo.

O estudo das chuvas de meteoros permite estimar a quantidade e o período de maior penetração de detritos na Terra, auxiliando missões espaciais e centros de controle de satélites na proteção de suas naves e equipamentos. Além disso, a pesquisa das propriedades dos meteoros contribui para o entendimento da formação do Sistema Solar.

Sobre o Exoss

A rede colaborativa EXOSS, apoiada pelo Observatório Nacional, busca conhecer as origens e características dos meteoros. Ela integra estações de monitoramento em diversos locais, como no Observatório Nacional no Rio de Janeiro e no Observatório Astronômico do Sertão de Itaparica, em Pernambuco. A rede também analisa relatos e imagens enviadas pelo público. Mais informações podem ser encontradas na página da EXOSS na Internet.

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