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1º Festival Nordestino de Economia Popular e Solidária reúne mais de 500 expositores na Bahia

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Mais de 500 expositores de artesanato, gastronomia e agricultura familiar estão participando do 1º Festival Nordestino de Economia Popular e Solidária, que ocorre até domingo, 11 de maio, no Centro de Convenções de Salvador.

O evento, realizado em parceria com o Governo do Estado, por meio das secretarias estaduais do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e de Desenvolvimento Econômico (SDE) e do Consórcio Nordeste, destaca a diversidade cultural dos estados nordestinos.

De acordo com o Governo do Estado, o festival promove a valorização cultural através de produtos, oficinas, debates, práticas e políticas públicas voltadas à economia solidária.

O governador Jerônimo Rodrigues, junto ao secretário nacional de Economia Popular e Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Gilberto Carvalho, participou da abertura do evento, que contou com a mesa temática “A economia popular solidária e o desenvolvimento do Nordeste”.

“Resolvemos criar esse movimento, com os nove governadores, para intercambiar experiências, produtos. E a realização desse festival de economia popular e solidária aqui na Bahia, mostra o nosso incentivo ao seguimento, pelos recursos investidos, leis criadas e eventos realizados”, afirmou o governador. O evento, com entrada gratuita, visa fortalecer a geração de renda, inclusão e empreendedorismo popular.

Fortalecimento da Economia Solidária

O secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Augusto Vasconcelos, destacou que a iniciativa vai além de uma feira de negócios. “É uma ferramenta concreta de fortalecimento da política nacional de economia solidária, integrando produção, cultura e sustentabilidade em um mesmo espaço, com um investimento total de R$ 5 milhões, entre os governos federal, estadual e a iniciativa privada.”

Expositores comemoraram a visibilidade oferecida pelo festival. “É uma vitrine, a oportunidade de mostrar o nosso trabalho, produtos de qualidade, para um público maior. Um momento de troca e aprendizado”, declarou Paloma Silva de Souza, de Canudos, Bahia. Tânia Aguiar, artesã de Sergipe, também destacou a importância do evento para a cultura popular.

Paralelamente, ocorre o Festival Baiano de Economia Solidária, com foco na comercialização de produtos do cooperativismo e da economia solidária baiana, reunindo 230 empreendimentos locais e utilizando a moeda social Oxente. A Bahia se destaca no festival por ações estruturantes, como apoio ao microcrédito e fortalecimento de finanças solidárias.

Durante o evento, o secretário nacional Gilberto Carvalho enfatizou o apoio da Bahia à economia solidária. “A Bahia é de longe, o estado onde a economia solidária encontrou mais apoio, um posto avançado. Esse é um momento de celebração, de retomar e impulsionar o crescimento econômico, na solidariedade, na fraternidade, sem exclusão, e com uma nova relação com a natureza”, disse.

A programação cultural do festival inclui shows de artistas nordestinos como Laiô, Chico César, Otto, Pedro Pondé, Del Feliz e Clariana. Além das atrações culturais, o evento contempla debates sobre temas centrais para o fortalecimento da economia solidária.

O festival também será palco para a construção da versão preliminar do Plano Brasil Nordeste de Transformação Ecológica, elaborado por representantes do Consórcio Nordeste.

O documento será entregue ao ministro Fernando Haddad durante a COP-30, em novembro, em Belém (PA). Glauber Piva, chefe de gabinete do Consórcio Nordeste, agradeceu o apoio do Governo do Estado na elaboração do plano.

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