IBGE: taxa de desemprego cresce em 12 estados no primeiro trimestre

A taxa de desocupação aumentou em 12 das 27 unidades da federação brasileiras no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o último trimestre de 2024. Nas outras 15 unidades, o indicador permaneceu estável.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C) nesta sexta-feira (16), o maior aumento foi registrado no Piauí, onde a taxa subiu de 7,5% para 10,2%.

Outros estados que apresentaram crescimento na taxa de desemprego incluem Amazonas (de 8,3% para 10,1%), Pará (de 7,2% para 8,7%) e Ceará (de 6,5% para 8%). Pernambuco, que subiu de 10,2% para 11,6%, continua sendo a unidade da federação com a maior taxa de desemprego do país.

Além disso, Minas Gerais (de 4,3% para 5,7%), Maranhão (de 6,9% para 8,1%), Rio Grande do Norte (de 8,5% para 9,8%), Rio de Janeiro (de 8,2% para 9,3%), Mato Grosso (de 2,5% para 3,5%), Paraná (de 3,3% para 4%) e Rio Grande do Sul (de 4,5% para 5,3%) também registraram aumento na taxa de desocupação.

Santa Catarina (3%) e Rondônia (3,1%) foram os estados com menor taxa de desemprego, mantendo-se estáveis de um trimestre para outro.

Na comparação com o primeiro trimestre de 2024, 21 das 27 unidades da federação mantiveram taxas estáveis, enquanto seis tiveram queda: Bahia (de 14% para 10,9%), Espírito Santo (de 5,9% para 4%), São Paulo (de 7,4% para 5,2%), Rio de Janeiro (de 10,3% para 9,3%), Santa Catarina (de 3,8% para 3%) e Paraná (de 4,8% para 4%).

Desemprego nacional e rendimento médio

A taxa de desocupação nacional, divulgada em 30 de abril, ficou em 7%, a menor registrada para o período desde o início da pesquisa, em 2012. O rendimento médio real mensal subiu em apenas três estados do último trimestre de 2024 para o primeiro trimestre deste ano: Rio de Janeiro (6,8%), Santa Catarina (5,8%) e Pernambuco (4,7%). Nas demais unidades da federação, o rendimento permaneceu estável.

Comparando com o primeiro trimestre de 2024, o rendimento médio real aumentou em sete estados: Pernambuco (23,4%), Alagoas (13,4%), Sergipe (13,2%), Santa Catarina (1,25%), Rio Grande do Sul (6,8%), Paraná (6,4%) e Espírito Santo (4,9%). Nas demais unidades da federação, o rendimento ficou estável.

Desemprego por faixa etária, sexo e cor

A pesquisa do IBGE também revelou que a taxa de desemprego é maior entre os jovens: 26,4% entre aqueles de 14 a 17 anos e 14,9% entre os que têm de 18 a 24 anos. Nas demais faixas etárias, as taxas são: de 25 a 39 anos (6,5%), 40 a 59 anos (4,7%) e de 60 anos ou mais (3,1%).

Na comparação por sexo, as mulheres enfrentam uma taxa de desemprego maior (8,7%) que os homens (5,7%). No recorte por cor ou raça, os pretos têm uma taxa de 8,4% e os pardos, de 8%, enquanto entre os brancos, o índice é de 5,6%.

Em relação ao nível de instrução, as taxas são menores entre aqueles com superior completo (3,9%) e sem instrução (5,6%). A maior taxa é observada entre aqueles com ensino médio incompleto (11,4%). As demais taxas são: fundamental incompleto (6,8%), fundamental completo (7,9%), médio completo (8%) e superior incompleto (7,9%).

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