FOTO: REPRODUÇÃO | BRUNO PERES - AGÊNCIA BRASIL
Oito em cada dez brasileiros já apoiaram vítimas de eventos climáticos

Oito em cada dez brasileiros já apoiaram vítimas de eventos climáticos

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Uma pesquisa realizada pela empresa Nexus, a pedido do Movimento União Brasil, revelou que 82% dos brasileiros com mais de 16 anos já participaram de ações de ajuda a vítimas de desastres naturais. O levantamento também destacou que um quarto dos entrevistados vivenciaram ou conhecem alguém que passou por eventos climáticos extremos.

De acordo com a Nexus, a pesquisa foi conduzida entre 29 de abril e 5 de maio de 2025, com 2.013 cidadãos de todas as unidades da Federação. Além do apoio em ações de ajuda, 21% dos entrevistados afirmaram já ter atuado como voluntários. As doações mais comuns incluem roupas e sapatos (68%), água e comida (58%), dinheiro (37%) e medicamentos (27%).

Os dados mostram que 52% dos entrevistados preferem direcionar suas doações para causas locais, enquanto 28% apoiam causas nacionais. Quanto à confiança nas instituições que mediam as doações, 46% confiam mais em igrejas ou instituições religiosas, seguidas pelo Corpo de Bombeiros ou Defesa Civil (44%) e ONGs (32%).

Ações futuras e impacto dos desastres

A pesquisa também revelou que 49% dos entrevistados pretendem se voluntariar no futuro, 42% planejam doar medicamentos e 29% têm a intenção de doar água e alimentos. Estima-se que 42,2 milhões de brasileiros acima de 16 anos já foram impactados por eventos climáticos graves, com enchentes e alagamentos sendo os mais frequentes, afetando 68% dos entrevistados.

Apesar do impacto significativo, 77% dos entrevistados nunca tomaram medidas para se proteger dos efeitos dos desastres, como reforçar a estrutura da casa ou montar um kit de emergência. Entre aqueles que foram afetados, 42% buscaram se preparar, enquanto 50% dos brasileiros não sabem onde buscar informações sobre como agir em situações de tragédia.

Sobre a atuação dos governos na prevenção de tragédias, 42% dos entrevistados avaliaram negativamente, com 26% considerando as ações pouco efetivas e 16% nada efetivas. Outros 33% classificaram como “mais ou menos efetivas”, 14% como efetivas e 7% como muito efetivas.

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