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Inpe utiliza supercomputador para aprimorar resposta a secas, tempestades e ondas de calor

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), recebeu um novo supercomputador no Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), localizado em Cachoeira Paulista (SP). Este equipamento possui uma capacidade avançada de processamento e armazenamento de dados, permitindo melhorias significativas nos modelos numéricos de previsão do tempo, clima e meio ambiente.

De acordo com o MCTI, o supercomputador possibilitará simulações mais detalhadas e precisas, fundamentais para prever eventos extremos e estudar mudanças climáticas. José Antônio Aravéquia, coordenador-Geral de Ciências da Terra do Inpe, destacou que o novo sistema representa um avanço importante para os estudos climáticos e a geração de cenários futuros no Brasil. “Sua capacidade de processamento é muito superior ao sistema anterior, permitindo simulações mais detalhadas e precisas”, afirmou.

Aravéquia ressaltou que esses avanços são essenciais para entender os impactos das mudanças climáticas e formular estratégias de adaptação. “O sistema será capaz de rodar modelos numéricos de alta resolução, permitindo produzir projeções detalhadas sobre o clima do Brasil nas próximas décadas, contribuindo para políticas públicas e ações de mitigação”, explicou.

Aplicações do novo sistema

Os produtos gerados pelo supercomputador têm aplicações em diversos setores estratégicos. No agronegócio, o sistema pode aprimorar a produção e gestão agrícola. No setor da saúde, auxilia no planejamento e controle de epidemias. No monitoramento de eventos severos, sua capacidade de rodar modelos em alta resolução espacial é crucial para o envio de alertas de curto prazo, apoiando a emissão de alertas e a coordenação de ações emergenciais, especialmente pela Defesa Civil.

Aravéquia também destacou que o sistema de supercomputação do Inpe opera um robusto sistema de monitoramento ambiental via satélite, essencial para um país de dimensões continentais como o Brasil. “O sistema contribuirá para os estudos climáticos, permitindo rodar simulações de mais alta resolução, melhorando a precisão das previsões sobre mudanças climáticas e seus impactos no Brasil e na América do Sul”, afirmou.

Os benefícios do supercomputador são vastos. Com sua maior capacidade de processamento, será possível criar projeções detalhadas sobre o clima nas próximas décadas, auxiliando na formação de políticas públicas e estratégias de adaptação. “O sistema também ajudará a prever fenômenos como secas, tempestades e ondas de calor com maior antecedência, permitindo respostas mais eficazes”, completou Aravéquia.

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