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Trabalhadores da construção pesada da Bahia deflagram greve

Os trabalhadores da construção pesada na Bahia deflagram greve nesta quarta-feira, 11 de junho. O movimento reúne mais de 22 mil profissionais e impacta diretamente canteiros de obras que somam mais de R$ 25 bilhões em investimentos públicos e privados.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial da Bahia (Sintepav-BA), a paralisação atinge empreendimentos importantes, como trechos da BR-324 — incluindo a região do Porto de Salvador e o bairro de Valéria, na capital — além de serviços de tapa-buracos e obras em grandes consórcios, entre eles o VLT de Salvador, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), barragens, Consórcio Jaguaribe e o Projeto Mané Dendê.

A entidade informou que a suspensão das atividades será progressiva e abrangerá 17 municípios, incluindo Salvador, Santo Estêvão, Chorrochó, Alagoinhas, Entre Rios, Guanambi, Barra do Choça, Santa Maria da Vitória, Cocos, Uibaí, João Dourado, Luís Eduardo Magalhães, Piritiba, Ilhéus, Itabuna, Juazeiro e Rui Barbosa.

A greve foi aprovada em assembleia realizada na última quinta-feira (6), com o aviso publicado na sexta (7) e oficializada nesta quarta-feira (11). O movimento é resultado do impasse nas negociações da campanha salarial de 2025.

Os trabalhadores reivindicam:

  •  Reajuste salarial;
  • Aumento no valor da cesta básica;
  • Tabela salarial detalhada por função;
  • Implantação de plano de saúde;
  • Garantia de aviso prévio indenizado;
  • Criação do Comitê da Diversidade e a implementação do café regional nos canteiros de obras
  • e entre outros pontos.

Em nota, o Governo do Estado informou que acompanha a situação de perto e mantém tratativas com o sindicato dos trabalhadores e o sindicato patronal. A gestão espera que um acordo seja alcançado em breve para que as obras possam ser retomadas sem atrasos nos prazos previstos.

O Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada – Infraestrutura (Sinicon) afirmou, em comunicado, que “não tem medido esforços” para avançar nas negociações. Apesar da ausência de consenso até o momento, as tratativas continuam em andamento.

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